O Festival da Cajuína segue até amanhã (16), no Parque Potycabana, zona leste de Teresina. O evento conta com cursos, oficinas, palestras e apresentações musicais.

Produtores da bebida tipicamente piauiense participarão de uma rodada de negócios com grandes lojistas e distribuidores locais. Essa ação de mercado foi viabilizada por meio do projeto Rede Nacional Comércio Brasil, desenvolvido pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae.

O Comércio Brasil busca, por meio da aproximação comercial entre as micro e pequenas empresas e novos canais de comercialização, facilitar o acesso, o relacionamento sustentável e o desenvolvimento das empresas atendidas.

De acordo com o gerente da Unidade de Atendimento Individual e Mercado do Sebrae no Piauí, Francisco Holanda, essa estratégia visa fortalecer a distribuição da cajuína no mercado interno.

Os produtores contarão ainda com uma palestra com o tema Estratégia de Ampliação do Mercado da Cajuína que será proferida pelo consultor Maurilo Oliveira. Nessa capacitação, os empresários receberão informações sobre as estratégias para que a cajuína possa acessar e se manter em novos mercados. Além disso, serão apresentadas ferramentas de promoção e canais de comercialização.

Cajuína 

A cajuína é uma bebida não alcoólica, feita a partir do suco do caju separado do seu tanino, por meio da adição de um agente precipitador – originalmente, a resina do cajueiro, durante muitas décadas a cola de sapateiro e atualmente, a gelatina em pó – coado várias vezes em redes ou funis de pano, em um processo que recebe o nome de clarificação.

O suco clarificado é então cozido em banho-maria em garrafas de vidro até que seus açúcares sejam caramelizados, tornando a bebida amarelada, e permitindo que possa ser armazenada por períodos de até dois anos.

Em maio, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Iphan, aprovou o registro da cajuína como Patrimônio Cultural Brasileiro.

Da Redação
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