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Polícia já tem pistas sobre assassino de taxista; categoria pede rapidez

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Os taxistas de Teresina realizaram uma manifestação na manhã de ontem (17) para pedir agilidade nas investigações no caso do taxista Raimundo Francisco do Carmo, encontrado morto no sábado, com sinais de tortura. 

A manifestação fechou a avenida Zequinha Freire, na zona Leste de Teresina, local onde o corpo de Raimundo estava sendo velado. "Nós, que estamos na rua 24 horas, estamos na linha de frente. A insegurança está muito grande. Todo dia acontecem assaltos e roubos a taxistas", reclamou Elias Teixeira, integrante da corporação.

Outro taxista, que não quis se identificar, contou que foi vítima recentemente de um sequestro. "Era 12h30 da noite, me renderam e foram para o Parque Universitário, lá me colocaram dentro do porta-malas e rodaram com o carro. Eu pensei que fosse morrar", descreveu.

Investigação

Segundo o titular da delegacia de Homicídios, delegado Francisco Baretta, a polícia já tem uma linha de investigação definida. “Já sabemos da última viagem realizada por ele, para onde ele foi e estamos traçando a geografia da área onde ele foi deixado. A perícia vai nos responder se ele foi morto ali ou levado”, descreve.

 

 
Baretta acrescenta que a forma de como a vítima foi morta tende a evidenciar a perversidade do homicida. “Foi um crime com requintes de crueldade. Os olhos foram arrancados e passaram por cima dos membros inferiores. Não sabemos se só queriam matar ou torturá-lo. Mas a nossa polícia está preparada para dar a resposta à sociedade o mais rápido possível”, garantiu o delegado, afirmando ainda que o caso será desvendado em breve. 

Jordana Cury e Carlos Lustosa Filho
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