O candidato à reeleição ao governo do Piauí, Zé Filho (PMDB) garantiu, em entrevista ao Notícia da Manhã desta terça-feira (9), que reduzirá a máquina do Estado, diminuindo o número de cargos comissionados e secretarias.
"Temos avançado bastante, mas ainda não é o suficiente. Precisamos recuperar o tempo perdido. O governo deve funcionar como empresa, sem desperdício. É esse tipo de gestão que eu defendo. Tem que haver mais cuidado do que se fosse seu. Ainda existem ralos no governo que precisam ser corrigidos. Uma das mudanças é reduzir a máquina. Temos secretarias que fazem a mesma atividade e que podem ser reunidas em uma só. Temos que reduzir os cargos em comissão, o que reduz o número de carros alugados, a energia elétrica e no final compensa e sobra para gastar em infraestrutura e educação", explicou o candidato.
Zé Filho voltou a criticar o governo petista, tanto na esfera nacional como estadual, defendendo grandes reformas, como a do comércio eletrônico e tributária.
"Meu candidato é Aécio Neves, assim como meu vice-governador é Sílvio Mendes. Qualquer um que assuma será melhor que a candidata do PT. Eles já fizeram o que tinha que fazer e chegaram ao limite da competência deles. As pesquisas demonstraram que o Brasil não quer mais isso. Precisa mudar quem está no comando do governo federal. O governo do PT não tem dado o tratamento que o Piauí merece. Você não tem uma obra que se orgulhe de ter recebido do governo federal", argumentou o pmdbista.
O candidato falou sobre a redistribuição dos royalties do Pré-Sal, que, segundo ele, prejudicou a maioria dos Estados brasileiros em prol de dois. Ele considerou que o Piauí é mal assistido pelo governo federal. "O que a gente vê é só muito escândalo. Ou assumimos a missão, ou vamos continuar dependentes. Hoje temos condições injustas para o Piauí, que nos deixa sem condições de disputar com outros Estados. Queremos o mesmo tratamento que se tem dado ao Ceará, ao Rio Grande do Sul e do Norte. Não somos pior que nenhum Estado", disse.
Zé Filho fez ainda duras críticas ao governo de Wellington Dias (PT) e afirmou que a partir de agora focará sua campanha nas 40 maiores cidades do Estado. O candidato está confiante na vitória nas urnas.
"Teremos uma vitória estrondosa nas urnas. As pesquisas mostram que 40% do eleitorado ainda está indeciso e precisamos chegar até eles. Não existe varinha mágica. Já tiveram a oportunidade de fazer e não fizeram. Nós estamos resolvendo. Se em oito anos ele (Wellington Dias) não resolveu, vai resolver em quatro?", questionou.
Jordana Cury
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