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No Piauí, Marina diz que Dilma deve "sentir dor na consciência" e reeleição é desgraça

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A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, chegou com cerca de quatro horas de atraso ao comício em Teresina, na noite deste sábado (13). A demora da candidata esvaziou o comício que estava marcado para começar às 19h30. Marina disse ser vítima de ataques dos adversários, alegou ser representante de uma Nova República, homenageou Eduardo Campos, e falou de sua história de vida. 

No início de sua fala, Marina pediu um minuto de silêncio em favor de Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco que morreu no dia 13 de agosto em acidente de avião, de quem herdou a candidatura à presidência. A presidenciável disse que ela e seu vice, Beto Albuquerque, representam o legado de Campos e lembrou a expressão que seu ex-companheiro de chapa costumava dizer: "Em momentos difíceis, não se pode largar o serviço". 

Marina falou que tem pouco tempo de propaganda política na televisão e no rádio, mas que mesmo assim mete medo em seus adversários. "Eles estão tremendo que nem vara verde. É o vento da mudança e da esperança", acredita. 

Dilma
A candidata à reeleição Dilma Rousseff foi alvo de várias críticas da peessebistas. Marina citou que a nem a atual presidente, nem o tucano Aécio Neves apresentaram seus programas de governo. Criticou ainda a política econômica da gestora atual que negligenciou a inflação e tem base nos juros altos, e afirmou que a presidente "trata tudo com arrogância e não reconhece seus erros". 

Foto: Yala Sena

"Eu não acredito que a presidente Dilma faça o que ela está fazendo comigo sem sentir dor na consciência. Os marqueteiros de Dilma dizem pra ela desconstruir a minha campanha, mas nós vamos ganhar a eleição. Eles estão apavorados", falou.

A candidata enfatizou que será a primeira mulher negra na presidência da República e voltou a se comparar com a árvore biorana da Amazônia. "É uma árvore de madeira grossa, que nem a machadadas ela cai, sai faísca e não cai"

Marina afirmou que não vai acabar com o Bolsa Família, pelo contrário, quer ampliá-lo. "O governo federal faz terrorismo. Vou preservar as coisas boas do governo do PT", garantiu. 

Entre suas propostas, a candidata disse que, caso seja eleita, irá implantar o passe livre para estudantes, ampliar as escolas de tempo integral e dedicar 10% da arrecadação para a Saúde. 

Cargo
Marina afirmou ainda que, se ganhar, pretende governar por apenas quatro anos, e é contra a reeleição. "A reeleição virou uma desgraça para o Brasil", ressaltou. 

A presidenciável afirmou que tem sido agredida, caluniada, e que boatos sobre ela surgem de todos os cantos, mas não vai responder na mesma moeda. "Não vou fazer o jogo sujo da Dilma, vou oferecer a outra face", declarou. 

A candidata afirmou que fará oposição ao que caracterizou como "Velha República" e diz que representa a Nova República. Caso seja eleita, ela afirmou que será um exemplo para o mundo. "Os adversários estão apavorados, mas estou animada. Serei a primeira mulher negra a ser eleita", afirmou, confiante. 

Marina também lembrou sua história de vida e disse que aprendeu a não ser otimista, nem pessimista, mas persistente. Afirmou ter sobrevivido a cinco malárias, três hepatites, leishmaniose, à morte da mãe e ajudou a criar sete irmãos. 

 

Flash de Yala Sena
Redação Carlos Lustosa Filho
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