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Contratação em empresas foi 3,7% maior em 2012, afirma IBGE

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As empresas brasileiras empregaram 33,9 milhões de pessoas assalariadas em 2012. O número é 3,7% superior ao observado em 2011, quando os estabelecimentos empregaram 32,7 milhões de pessoas. O dado é da pesquisa Demografia das Empresas – 2012, divulgada hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Essa é, no entanto, a menor taxa de crescimento registrada pela pesquisa desde 2009, ano do segundo levantamento feito pelo IBGE. A Demografia das Empresas começou em 2008 e, portanto, só foi possível fazer comparações no ano seguinte. Os crescimentos anteriores tinham sido 6,1% em 2011, 9,1% em 2010 e 4,7% em 2009.

O crescimento dos postos de trabalho assalariados em 2012 foi conseguido pelos 3,7 milhões de empresas chamadas de sobreviventes, ou seja, que já existiam em 2011. Nesses empreendimentos, os postos de trabalho passaram de 31,7 milhões em 2011 para 33 milhões em 2012.

As 799,4 mil empresas que deixaram de existir levaram consigo 453,1 mil postos de trabalho, mais do que em 2011 (quando 864 mil empresas acabaram, junto com 410,4 mil postos assalariados).

As empresas novas empregaram menos pessoal assalariado do que em 2011. As 860 mil novas empresas de 2012 criaram 950,5 mil postos de trabalho, enquanto em 2011, os 871,8 mil novos empreendimentos trouxeram consigo 980,1 mil pessoas ocupadas assalariadas.

Analisando-se os setores da economia, as empresas dos segmentos da indústria da transformação e do comércio empregavam 17,1 milhões de trabalhadores assalariados em 2012, o que representa cerca da metade da força de trabalho de 33,9 milhões do país.

De acordo com o levantamento, o setor de comércio e reparação de veículos automotores empregava 8,8 milhões de pessoas, enquanto a indústria da transformação respondia por 8,3 milhões de postos de trabalho.

Outros setores importantes são atividades administrativas e serviços complementares (3,7 milhões), construção (3 milhões), transporte, armazenagem e correio (2,4 milhões) e alojamento e alimentação (1,7 milhão).

Fonte: Agência Brasil

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