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Previsões místicas para a disputa eleitoral entre Dilma e Aécio

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A cada divulgação das pesquisas de Ibope e Datafolha, um novo resultado sobre a liderança na acirradíssima corrida pelo posto de presidente da República, disputado pela candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Paralelamente aos dados oficiais, há pessoas que usam diferentes poderes místicos para tentar prever quem vai chegar ao mais alto cargo político do país. Consultamos especialistas em tarô, astrologia, búzios e numerologia para conhecer suas apostas para o resultado nas urnas no segundo turno, que acontece neste domingo, além de análises sobre como anda o pensamento do eleitor e a situação política do Brasil nos próximos anos.

Taróloga Adriana Kastrup:

Aécio ou Dilma: “Fiz um estudo grande das eleições desde o início. Aécio sempre apareceu como o vencedor. Fiquei até confusa, porque, mesmo depois do acidente de Eduardo Campos e da subida de Marina, ele ainda aparecia como favorito. O jogo dele é o melhor, com cartas do sol, a força, a estrela e o enamorado, que é uma carta de concórdia, tanto que no segundo turno ele recebeu apoios de partidos e candidatos de vários segmentos. Ele vai se cercar de pessoas populares, conhecidas. Dilma tem um jogo com elementos de mais desafios. Talvez por isso alguns interpretem que ela vai ganhar. Os desafios, para mim, já são a campanha. Ela tem muitas qualidades, mas não é uma oradora. O maior desafio dela é falar em público. Ela tem um jogo pesado, com cartas como o eremita, o diabo, a torre, a roda da fortuna. É um jogo de pausa”.

Contexto astral: “Independentemente de quem seja eleito, 2015 será um ano de recessão, desemprego, escassez material, com muitos desafios. Mas vai ser o último ano ruim do bloco de seis anos, cuja conjuntura astral é semelhante a que tínhamos na época da Segunda Guerra Mundial. Essa conjuntura influencia também na campanha, por isso estamos tendo debates tão agressivos, porque é uma época de ataques e perseguições”.

Eleitores: “Os eleitores também estão afetados por essa energia de rejeição. A eleição está pautada mais pelo não do que pelo sim: quem não vai ganhar. Não será a vitória de Aécio, mas a derrota do PT”.

Eduardo Campos: “No jogo dele não aparecia nada. As cartas eram inconsistentes, mas sempre aparecia o ceifador. Interpretei como se ele fosse passar despercebido, mas depois veio o acidente e entendi”.

Marina Silva: “Ela nunca teve um perfil astral de presidente, sempre aparece bem-sucedida como senadora, ministra. Ela vai ser contemplada no governo de Aécio com alguma função de meio ambiente”.

Astróloga Márcia Mattos:

O país nas eleições: “Analisando o mapa astral do Brasil, baseado na data da Independência de 7 de setembro de 1822, percebi dois fenômenos. O primeiro é Mercúrio retrógrado de 4 a 26 de outubro, que influencia as pessoas a mudarem de ideia. Por isso, as pesquisas têm variado tanto, com revezamento de Aécio e Dilma em primeiro lugar. Até o domingo ainda haverá oscilação entre os indecisos, especialmente daqueles que votaram em Marina no primeiro turno, ora tendendo para Aécio ora para Dilma. O segundo fenômeno é que o segundo turno acontece entre dois eclipses, que costuma inverter tendências, não favorece a clareza e vai provocar uma onda obscura sobre o candidato que perder, saindo de evidência. A pessoa não só perde a eleição, como cai no esquecimento.

Coincidência astral de 28 anos atrás: “Ainda há a presença de Saturno no meio do céu do Brasil. Essa, aliás, era a mesma posição do céu no mapa do Brasil há 28 anos, quando houve o fim da ditadura e Tancredo Neves foi eleito. Acho que essa conjuntura astral, que significa fechamento de ciclos, pode beneficiar Aécio, que, por coincidência, é neto de Tancredo. Agora também indicaria um fechamento do ciclo de um governo que está há 12 anos na Presidência. Mas se Aécio vencer, não é exatamente uma vitória dele. É a saturação do governo atual”.

Marina: “Saturno, que está no meio do céu do mapa do Brasil, não gosta de novatos ou aventureiros, por isso Marina não foi para o segundo turno. Essa conjuntura classifica quem tem mais bagagem e ela traria um governo mais experimental”.

Jogador de búzios e vidente Mago

Aécio ou Dilma: "Desde o fim da Copa do Mundo, prevejo que tudo irá se manter como está. É a filha de Iansã com Ogum, dona Dilma Rousseff, quem irá se eleger. Ela tem força, tem coragem, é uma guerreira. O povo sente essa força e está com ela. Aécio terá a sua oportunidade, mas não será agora. Mais para frente, depois do Lula substituir a Dilma, é que ele terá a sua chance".

Contexto astral: "Esse ano é um ano difícil, mas ano que vem os caminhos serão reabertos. Esse período de provações irá se estender para o início do ano que vem, mas depois melhora e ela colherá os louros. A disputa está acirrada porque o povo quer melhora, o que irá acontecer".

Eleitores: "Eles estão mais afetados por essa energia de mudança, de melhora, que conseguiram e querem mais".

Eduardo Campos: "Em momento algum do jogo acusou ele".

Marina Silva: "O jogo mostrava que ela não estava preparada, que se corrompe com grande facilidade, muda de ideia e de partido com muita facilidade. Não deu Marina porque acusa no jogo que ela não está pronta para ser presidente".

Numeróloga Cecília Garotti

Aécio ou Dilma: "O cenário está todo propício para a vitória de Aécio porque, para Dilma, 2015 é o momento de reclusão, que requer uma maior introspecção, atenção com a família, que será um ano muito complicado para ela. Já Aécio estará no ano 3, que mostra uma força para coalizão, para formar alianças. Mais que isso, o mapa dele evidencia ser um cara iluminado, que acredita no que diz, que pode fazer o melhor e realizar as mudanças e que está aberto a conversas".

Contexto astral: "O momento do Brasil em 2015 é o número 6, ou seja, um número familiar, de comunidades, grupos. Será necessário fazer alianças, sobretudo com os vizinhos mais próximos. É um momento antagônico ao que o mundo vive, representado pelo número 8, muito apegado ao dinheiro, ao material, pouco atento às questões sociais".

Eleitores: "Sente-se uma efusão de sentimentos, de ansiedades, fruto de um desejo de mudança. Por isso esse embate acirrado. Eles querem mais melhorias, melhor qualidade de vida, maior atenção. Estão na luta pelos seus direitos e a conjuntura aponta que podem ir novamente às ruas fazer exigências. Quem governar, tem de ter capacidade de manobra, de diálogo".

Marina Silva: "Não era o ano dela. O jogo estava tão inclinado para o Aécio que não havia como".

Fonte: O Globo

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