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Brasil e Inglaterra têm os melhores aproveitamentos do pós-Copa

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A terça-feira passada marcou a última data-Fifa de 2014 para as potências mundiais. Uma rodada de amistosos definiu bem as trajetórias das principais seleções no período pós-Copa. Inglaterra, Brasil e Itália decepcionaram no Mundial, mas tiveram os melhores aproveitamentos de agosto a novembro. A França também teve sucesso. Já Alemanha, Argentina e sobretudo a Holanda apresentaram um desempenho irregular. A Espanha, eliminada na fase de grupos do Mundial, ainda busca um norte.

Depois de levar uma surra da Alemanha por 7 a 1, na semifinal da Copa, e sofrer dez gols em dois jogos, o Brasil não encontrou outra saída a não ser demitir Luiz Felipe Scolari. Dunga assumiu o comando e ratificou o lema "ganhar de qualquer jeito". A Seleção fez grandes partidas contra Argentina, Turquia e Japão. E passou por Colômbia, Equador e Áustria no sufoco. O importante foi amenizar a inesquecível tragédia do Mineirão com os 100% de aproveitamento.

A Inglaterra, que sequer chegou às oitavas de final da Copa do Mundo, também terminou com aproveitamento máximo, invicta e se consolidando na liderança da fase de grupos das Eliminatórias da Eurocopa-2016. O English Team tem Rooney em grande fase e animado para bater o recorde de gols de Bobby Charloton pela seleção.

Eliminada no mesmo grupo da Inglaterra, a Itália quase teve números semelhantes a brasileiros e britânicos. A Azzurra, agora, sob a batuta do técnico Antonio Conte, venceu grande parte dos duelos por placares apertados. O empate com a Croácia, no último domingo, tirou o 100% de aproveitamento da tetracampeã mundial.

A França não chegou a ser uma decepção na Copa. A eliminação nas quartas de final era até previsível e estava à altura do futebol do país. Como é anfitriã da próxima Eurocopa, os gauleses disputaram apenas amistoso nestes últimos meses. Os Bleus tiveram alguns tropeços, mas convenceram em duelos relevantes (contra Espanha e Portugal).

A Espanha, sim, uma grande decepção. Fora da competição mais importante do planeta, a Fúria está em "processo de transição", como frisou o técnico Vicente Del Bosque, após o amistoso contra a Alemanha. O aproveitamento de 50% mostra como o futuro da campeã mundial de 2010 é incerto e nebuloso.

Atual campeã do mundo, a Alemanha tirou o pé do acelerador, o que não chega a ser nenhum fato sobrenatural. De ressaca pelo tetracampeonato conquistado no Brasil, os germânicos tiveram tropeços feios como para Polônia e Irlanda, no entanto, se recuperaram e fecharam 2014 com chave de ouro, vencendo a Espanha, em Vigo.

Outra que deixou o Brasil em alta, a Argentina também alternou bons e maus momentos. Com novo treinador, Tata Martino, a Albiceleste se vingou da Alemanha, mas pecou contra Brasil e Portugal. O time sul-americano fez um duelo a menos do que as outras grandes potências.

Terceira colocada no Mundial, a Holanda teve o pior desempenho, acumulando sequência de maus resultados que fizeram o técnico Gus Hiddink quase pedir o boné. Em 2015, o desafio da Laranja Mecânica será de se desfazer do prejuízo e voltar a brigar nas cabeças da fase de grupos das Eliminatórias da Eurocopa.


Fonte: msn

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