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Piauiense é indiciado por compartilhar pornografia infantil no Whatsapp

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  • suspeitopedofilia02.jpg Suspeito foi indiciado após investigação da Polícia Civil
    Foto: Dercat/Polícia Civil
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Atualizada às 12h22 (Horário Local)
Um universitário, Rodrigo Costa Silva, de 25 anos, foi indiciado por possuir e divulgar imagens de crianças fazendo sexo em um grupo de WhatsApp. O delegado geral de polícia civil, James Guerra, a investigação no Piauí após um pedido da Polícia Federal do Rio Grande do Sul que investigava uma rede de pedofilia. O jovem é aluno do 6º período de Engenharia de Produção da UFPI. 

“Eles investigavam a rede no Rio Grande do Sul, que alimentava perfis com imagens e vídeos de crianças em atos sexuais. Fizemos um trabalho para identifica-lo e conseguimos apreender o celular do estudante”, explicou Guerra. 

Em seu depoimento, o suspeito afirmou ter recebido as imagens em outro grupo, que fazia parte, e compartilhou no grupo CSL 18 que reúne pessoas de todo o país. Após compartilhar as imagens, o jovem diz ter sido criticado e excluído do grupo. Disse também que não conhece nenhum dos membros do grupo pessoalmente. 

A investigação da Polícia Civil informou que duas imagens já teriam sido utilizadas pelo jovem em seu perfil no Facebook. “O inquérito foi concluído e o promotor decidirá se vai denunciá-lo ou fazer novas diligências. Caso o suspeito não contribua, poderá ter sua prisão decretada”, informou Guerra. 

Segundo a delegada Christiane Pinheiro, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Tecnológicos de Teresina (Dercat), responsável pela investigação, no grupo ao qual as imagens foram divulgadas havia pessoas de todo o país que reprovaram o comportamento do universitário piauinese e o excluíram.  

Christiane ressalta que o Estatuto da Criança e do Adolescente tipifica nos arts.241-A e 241-B a conduta de quem compartilha, armazena, troca, disponibiliza, distribui, publica, por meio de sistema de informática ou telemático, vídeo ou fotografia que contenha cena de sexo explícito ou pornográfico envolvendo criança ou adolescente.

A delegacia orienta e faz um alerta para que os usuários não armazenem e/ou compartilhem fotos ou vídeos com conteúdos desta natureza em seus computadores e smartphones, pois podem vir a ser identificados pela Polícia e responsabilizados criminalmente, ressaltando que as penas cominadas a este crime oscilam entre três a seis anos de reclusão. 

 


Flash de Rayldo Pereira
Carlos Lustosa Filho e Caroline Oliveira
[email protected]

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