Há exatos 34 anos, morria o cantor e compositor britânico John Lennon, assassinado em Nova York por um rapaz de 25 anos que, horas antes, havia conseguido um autógrafo do beatle na capa de um de seus discos solo. Mark Chapman disparou cinco vezes contra o artista e calou uma das vozes mais importantes da música e da contracultura do século 20. Lennon tinha 40 anos.

O crime ocorreu na noite do dia 8 de dezembro de 1980, quando o músico entrava no prédio que morava, o Dakota Center, ao voltar de um estúdio de gravação. Ele estava acompanhado da esposa, Yoko Ono. Chapman não resistiu à prisão e, segundo declarou mais tarde, era um grande fã de Beatles, até Lennon ter dito que o grupo inglês era mais famoso que Cristo. As composições do artista que se referiam a religião teriam despertado o ódio do assassino.

O corpo de Lennon foi cremado, e as cinzas entregues a Yoko. Chapman foi condenado à prisão perpétua e cumpre pena em Nova York desde 1980. Os pedidos de liberdade condicional foram negados oito vezes a ele, sendo que o último foi neste ano. A próxima audiência está marcada para agosto de 2016.

Em entrevista recente, Paul McCartney, cofundador dos Beatles, chamou Chapman de “otário dos otários”. Lennon e McCartney tiveram a relação estremecida nos anos 1970, após o fim do grupo, mas o artista garantiu, que à época da morte do parceiro, a amizade havia sido restabelecida e eles se ligavam com frequência.

Fonte: Correio Braziliense