A chegada das festas de final de ano e do período de chuvas faz aumentar a preocupação com os casos de dengue na cidade. Muitas famílias viajam e a casa fechada pode se transformar em criadouro do mosquito Aedes aegypti. É importante antes de viajar verificar se a lixeira está fechada, se não tem material impedindo a água de correr pelas calhas, se no quintal não tem nenhum objeto que acumule água e observar também, se a caixa dágua está tampada.
Segundo a Diretora de Vigilância em Saúde da Fundação Municipal de Saúde, Amariles Borba, em cinco dias a larva pode virar um mosquito adulto e contaminar as pessoas. “Antes de sair e ao voltar de uma viagem, mesmo rápida, devemos ter o cuidado de eliminar possíveis focos do mosquito. Até os vasos sanitários e os ralos dos banheiros devem ficar tampados quando não estão em uso constante”, alerta a diretora.
Este ano a preocupação com as ações preventivas aumentaram por causa da febre chikungunya, que registrou os primeiros casos no Brasil e também é transmitida pelo Aedes aegypti. A chikungunya é uma doença infecciosa caracterizada por febre acima de 39 graus, dor de cabeça, dores intensas e inchaço nas articulações das mãos e dos pés.
As dores articulares podem durar até 3 anos e uma mesma pessoa pode ter dengue e chikungunya ao mesmo tempo. “O perigo aumentou e a população tem que ser nossa parceira no combate aos criadouros do mosquito. Se não tem o mosquito, não tem a doença”, destaca Amariles Borba.
Desde o início de dezembro, a Fundação Municipal de Saúde em parceria com as Superintendências de Desenvolvimento Urbano está realizando mutirões de limpeza em vários bairros de Teresina. Os moradores são convocados a realizar uma limpeza geral nas áreas internas e externas da casa e colocar o lixo na calçada para ser recolhido pelos caminhões. Os mutirões vão até janeiro de 2015.
