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Peça piauiense será encenada em Teresina e no Rio de Janeiro

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Depois de 30 anos, o espetáculo Itararé: A República dos Desvalidos, escrito por José Afonso de Araújo Lima e encenado pelo Grupo de Teatro Pesquisa (GRUTEPE), ganha sua terceira montagem e estréia nos dias 29, 30, 31 de janeiro e 1° de fevereiro, no Theatro 4 de Setembro. Em março, estará em cartaz no Teatro Princesa Isabel, no Rio de Janeiro.

 

 

Segundo José Afonso, o espetáculo virou simplesmente A República dos Desvalidos por abordar temas mais gerais e abrangentes.  “A peça está mais compacta”, diz o autor, enfatizando que o diretor Arimatan Martins trouxe humor e uma ironia refinada.

Para Arimatan, fazer A República dos Desvalidos é um desafio. “Trabalhar um texto que já foi montado, sucesso de público e de crítica não é fácil, pois é uma peça premiada e que, inclusive, inspirou o Grupo Harém de Teatro a fazer Raimunda Pinto”, diz, enfatizando que o espetáculo é um musical dos desvalidos, que não tem onde morar.

Com o incentivo do Sistema Estadual de Incentivo à Cultura (SIEC), A República dos Desvalidos trata, em sua essência, a questão política habitacional brasileira. “Trata-se de uma montagem política, um elogio à cultura popular, antropofágica, que  mistura a lenda do Cabeça de Cuia com o Lagos dos Cisnes, a rumba com o carnaval. É um retrato do Brasil”, diz Arimatan.

Quem viu as primeiras montagens terá oportunidade de conferir o mesmo texto com muito mais humor, sátira. “Tratamos de um tema bem forte e presente na sociedade com uma leveza poética”, declara o diretor, enfatizando que o elenco vem fazendo um trabalho pesado, pois no palco, além de interpretar, os atores cantam e dançam.

Para o autor, a parceria com Arimatan funciona bem. “É um diretor brilhante, conhecido do elenco”, diz Afonso, afirmando que a proposta é fazer temporada em Teresina, no interior e em outras capitais.

A 3ª montagem de A República dos Desvalidos tem uma equipe de peso. Além de Arimatan na direção, a peça conta ainda com a cenografia de Emanuel de Andrade. Fernando Freitas faz o trabalho de corpo, a cantora Gislene Daniele trabalha a voz e os adereços são de Wilson Costa.

Ainda no espetáculo, Aurélio Melo faz a direção musical junto com o autor Afonso Lima, que fez uma opção por um repertório mais popular. José Dantas e Jocione Borges são responsáveis pelo som, a iluminação é de Assaí Campelo e Pablo Erickson, a programação visual é de Paulo Moura.

A peça tem no elenco os atores Fábio Costa, Vera Leite, Lari Sales, Eliomar Filho, Marcel Julian, Edith Rosa, Bid Lima e ainda a participação dos músicos Aurélio Melo, Paulo Aquino, Gustavo Baião, Wilker Marques, Gilson Fernandes.

 

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