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Após assinar aditivo, CBV e Banco do Brasil retomam parceria

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A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e o Banco do Brasil se entenderam e confirmaram em um comunicado divulgado nesta segunda-feira que o patrocínio da estatal está mantido. Suspenso após o escândalo de corrupção que atingiu a entidade que rege a modalidade no país, o acordo foi fechado após o órgão ter assinado o aditivo redigido pela instituição financeira no contrato já existente.

“A CBV nunca pensou em encerrar o patrocínio, mas tinha ciência de que precisava racionalizar gastos, melhorar o controle e desenvolver uma gestão que pudesse gerar ainda mais conquistas e ainda mais orgulho aos brasileiros. Nós temos esse compromisso não só com o Banco do Brasil, mas com nossos outros parceiros, nossos atletas, e o mais importante, o compromisso com o amante do voleibol”, afirmou o presidente da entidade, Walter Pitombo Larangeiras.

Os pagamentos estavam suspensos desde dezembro do ano passado, quando a Controladoria Geral da União (CGU) divulgou um relatório apontando irregularidades em 13 contratos da CBV que, juntos, somavam R$ 30 milhões..

Na ocasião, a CGU divulgou que parte dos bônus oferecidos pelo patrocinador não eram pagos pela CBV aos jogadores e à comissão técnica. De acordo com o relatório do órgão federal, as irregularidades ocorreram no período entre 2010 e 2013, simultaneamente a um aumento de despesas administrativas e operacionais maiores que os índices de inflação, alegando a contratação de empresas de dirigentes e de seus parentes. O presidente da entidade esportiva nestes anos era Ary Graça, atual mandatário da Federação Internacional de Voleibol (FIVB).

Em resposta às irregularidades, o Banco do Brasil exigiu que a CBV implantasse medidas no período de 90 dias. Entre elas estavam: um novo Regulamento de Contratações, a criação de um Comitê de Apoio ao Conselho Diretor da CBV, com participação de representantes da comunidade do vôlei, a reformulação do Conselho Fiscal, a definição de parâmetros para pagamento de bônus de performance a atletas, a criação da Ouvidoria e a implementação de medidas que busquem ressarcir a CBV de serviços contratados sem a devida comprovação de execução.


Fonte: Gazeta

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