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Empregada irá depor na segunda-feira e poderá mudar depoimento

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A empregada doméstica Noêmia Maria da Silva Barros, acusada de participar da morte da primeira-dama de Lagoa do Sítio - Gercineide Monteiro - vai ser ouvida pela polícia de Teresina novamente na segunda-feira (16). O pedido foi feito pela defesa de Nôemia, que está presa na Penitenciária Feminina. O crime ocorreu na terça-feira.

Gercineide de Sousa Monteiro Rabelo foi encontrada morta dentro de sua residência. O prefeito José de Arimateia Rabelo, o Zé Simão, é apontado pela doméstica como o autor do crime. A arma usada no crime, um revólver calibre 38, foi encontrado no telhado da casa. "Ela foi ouvida por 3 delegados sem a presença de nenhum assistente jurídico", alega o advogado da doméstica, Renato Sátiro.

Segundo ele, Nôemia nega ter participado do crime e escondeu a arma sem saber que era um revólver. "Há cinco anos ela recebe ordem do prefeito. Essa (guardar a arma) foi mais uma determinação dele. Ele disse para ela: guarda ai essa encomenda. Ela só foi saber do que se tratava depois que o assassinato foi noticiado", diz o advogado, que vai contestar a informação de que a empregada teria um relacionamento amoroso com o prefeito.

"Ela estava muito abalada e não sabia o que dizia. Ela está melhor agora após saber que possui advogado", conta.

A empregada doméstica está em uma cela com outras detentas e até o momento não recebeu visita de parentes. De acordo com advogado, Noêmia está tranquila e não vem sofrendo qualquer tipo de ameaça na prisão. "Fechamos contrato com a família antes de ontem e não houve visitas de parentes ainda. Ela está melhor após receber minha visita", ressalta.

Pedido de soltura

Renato Sátiro afirma ainda que só entrará com o pedido de soltura da emprega após a conclusão do inquérito, o que deve ocorrer na quinta-feira da próxima semana. "Na visão da defesa, ela não participou do crime. Quando ela guardou a arma, o homicídio já tinha acontecido. Ela não está no crime. Primeiro queiro ver a conclusão do inquérito policial para tratar de sua soltura", detalha.

Hérlon Moraes
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