Baseado no romance do escritor Anfrísio Neto, a escola de samba Mocidade Alegre contará na avenida Marechal Castelo Branco a história de Mandu Ladino – cultura indígena do Piauí e como ela foi dizimada.
Fotos: Raoni Barbosa/ Cidadeverde.com
Mocidade Alegre na avenida Marechal Castelo Branco em 2014
Com três carros alegóricos, onze alas e 418 componentes, a agremiação vai apresentar o samba-enredo com muita alegria, como diz o próprio nome da escola. A letra do samba é do carnavalesco da escola, Germano Sírio e a música de João Carlos da Mocidade, presidente da escola.
“Muita alegria e força de vontade é o que queremos apresentar na avenida, mostrando ficção e história da luta dos povos indígenas do Piauí”, afirmou a tesoureira da Mocidade Alegre, Gardênia Albuquerque.
Ela revelou que os carros representaram a comissão de frente, uma barca da morte e uma oca. “Nossas fantasias foram confeccionadas em Barras e estão chegando. Já começamos a entregar as alas que já estão completas, mas quem quiser participar, ainda tem vaga é só vir até o barracão e solicitar uma. É de graça, só precisa querer participar do desfile”, destacou Gardênia.
A escola existe desde 1988 e antes era feita com moradores do Parque Piauí, porém, como agora há componentes de todas as regiões de Teresina, o nome ficou apenas Mocidade Alegre.
“Nós temos uma parceria muito grande com o professor Railan, do projeto Frutos do Brasil, que sempre convida seus alunos para desfilar conosco, lá da região do Alto da Ressurreição, mas também tem gente do Dirceu, Buenos Aires, Santa Bárbara, do Parque Piauí e outros bairros”, explica a tesoureira da agremiação.
O barracão da escola fica localizado na rua José Carvalho, número 334 no bairro São João, zona Leste de Teresina.
Caroline Oliveira
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