Cidadeverde.com

Blocos de sujos homenageiam bumba meu boi, Pablo e escola de samba

  • IMG-20150216-WA0034.jpg Jairo Moura
  • IMG-20150216-WA0029.jpg Jairo Moura
  • IMG-20150216-WA0035.jpg Jairo Moura
  • IMG-20150216-WA0027.jpg Jairo Moura
  • IMG-20150216-WA0026.jpg Jairo Moura
  • IMG-20150216-WA0025.jpg Jairo Moura
  • IMG-20150216-WA0024.jpg Jairo Moura
  • IMG-20150216-WA0023.jpg Jairo Moura
  • IMG-20150216-WA0022.jpg Jairo Moura
  • IMG-20150216-WA0021.jpg Jairo Moura
  • IMG-20150216-WA0020.jpg Jairo Moura
  • IMG-20150216-WA0019.jpg Jairo Moura
  • IMG-20150216-WA0018.jpg Jairo Moura
  • IMG-20150216-WA0017.jpg Jairo Moura
  • IMG-20150216-WA0016.jpg Jairo Moura

Os blocos de sujos invadiram a Marechal Castelo Branco nesta segunda-feira (16). A irreverência e a personalidade dos foliões marcou esta segunda noite de Carnaval na avenida por onde passaram os Turbinados da Sergipe, Baião de Boi, Bloco dos Piratas, Línguas Venenosas e Lisossomos.

Os primeiros à desfilar foram os integrantes do “Turbinados da Sergipe”, cujo nome se refere à rua com nome de estado do bairro Aeroporto, na zona norte. Segundo os organizadores, o bloco já desfila há 20 anos e esse ano traz 200 pessoas com direito a trio elétrico e bonecos gigantes. Iraci Brito, que é irmã do pai-de-santo Oscar de Oxalá, morto em 2014, conta que o cordão é uma iniciativa familiar. “A ideia nasceu da nossa família. Cada um ajuda um pouco e nosso irmão, Oscar de Oxalá, que já faleceu, sempre nos ajudou muito. Hoje continuamos sabendo que onde quer que ele esteja está nos vendo”, declara a dona-de-casa de 46 anos. 

O Baião de Boi, que desfila há 11 anos, faz uma mistura, como o próprio nome sugere, de baião com bumba-meu-boi. “Queremos exaltar a cultura piauiense na avenida. Queremos mostrar para os outros estados todo o nosso valor”, destacou Dom Riba, presidente do bloco que este ano é composto por 90 pessoas, tem um samba-enredo próprio e exibe uma bandeira com a inscrição “Nação Piauí”. Dom Riba explica que além da verba da prefeitura, são organizados bingos e festas para arrecadar dinheiro e incrementar o desfile do bloco. 

Apesar de não ser especialista em pilhar, saquear e atacar embarcações, o Bloco dos Piratas, do bairro Vila Operária, zona norte da capital, é um dos campeões em arrancar sorrisos na Marechal. Quem confirma essa história é o comerciante Eduardo Sousa, que nem lembra mais há quanto tempo desfila de tapa-olho e gancho. “Participo há muitos anos, desde que me entendo por gente. Somos um dos mais tradicionais e todos anos arrastamos muita gente”, conta, animado. Segundo a organização, 200 pessoas acompanham o cordão este ano. Francisco Araújo, presidente do bloco, revela que este ano está sendo feita uma homenagem ao G. R. E. S. Unidos da Vila. “Vamos trazer o samba-enredo da nossa escola, que foi campeã em 1998: ‘Prepare a mesa que hoje o almoço é caviar’”, descreveu. 

 

 

A ex-rainha do carnaval de Teresina e agora professora Sheila Moreno é a organizadora do Línguas Venenosas, que levou 150 foliões à Marechal, dos quais, 20 são crianças da ala infantil. “A gente traz o nosso bloco há nove anos para a Marechal Castelo Branco porque queremos sempre fazer parte do carnaval”, descreve, destacando todos irão desfilar com o tema “Encontrei a Sofrência”, inspirado no novo sentimento, criado pelo cantor baiano de arrocha, Pablo. 

O bloco Lisossomos fez uma homenagem ao artista plástico Arnaldo Albuquerque.

 

 

 

Flash de Lucas Marreiros (Especial para o CidadeVerde.com)
Carlos Lustosa Filho
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais