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Defensor público deverá deixar o cargo caso seja confirmada corrupção

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O defensor público Adriano Moreti Batista, 41 anos, deverá deixar o cargo caso sejam comprovadas as acusações de cobrança de propina por serviços públicos. A informação é do defensor Roberto Gonçalves de Freitas, que representa a posição do órgão.

Em entrevista ao Jornal do Piauí desta sexta-feira (20), Roberto declarou que a Defensoria Pública recebeu a informação da prisão de Adriano com surpresa. "Nós estamos chocados com tudo isso. É lamentável. A investigação deve ser cumprida, mas com o direito de defesa dele", completou.

Roberto explicou que o compromisso da Defensoria Pública é a defesa integral dos necessitados, de forma gratuita. "Se for comprovado o crime, ele pode ser demitido, mas agora só temos o exercício da hipótese", disse.

Sobre a secretária que foi acusada por Mureti de cobrar a propina, Roberto esclareceu que ela não faz parte do quadro de servidores da Defensoria. "Ela era cedida pela administração municipal de União e já foi devolvida para a cidade. Por conta disso, não podemos puni-la", esclareceu.

 
Moreti, durante votação interna da Defensoria

 

Adriano Moreti Batista foi preso nesta quinta-feira (19), dentro da Defensoria Pública do Piauí, no bairro dos Noivos, zona Leste, acusado de cobrar entre R$ 2 mil e R$ 5 mil por serviços públicos. Ele anega inocência e diz que a cobrança dos valores era feita por sua secretária. Ela confessou o crime e ainda auxiliou a polícia com provas contra o defensor. A denúncia do caso foi recebida pela promotora de União, Giane Vieira Carvalho.

 

 

Jordana Cury
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