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Herpes labial: conheça suas causas e saiba como tratá-lo

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Uma pequena “feridinha”, em um local que você não se lembra de haver machucado, e que não sara com medicamentos próprios para esse tipo de ferimento – assim é o herpes. A dermatologista Helena Zantut explica as causas, sintomas e tratamentos do problema.

O que é o herpes labial e como se pega essa doença?

O herpes é um vírus relativamente comum e altamente transmissível, que normalmente se manifesta quando a imunidade do organismo está baixa ou em períodos longos de estresse e depressão. De acordo com alguns estudos, um contingente que compreende entre 80% e 90% da população mundial está infectado pelo vírus.

Helena afirma que “o herpes simples – herpes tipo 1 – é um vírus, que se pega por meio do contato físico (beijo), ou pelos resíduos de um copo ou talher, por exemplo (quando a pessoa bebe no mesmo copo, come com o mesmo talher, etc)”. Essa facilidade de transmissão é o que faz do herpes tipo 1 uma doença tão comum.

Quais os sintomas do herpes labial?

O herpes labial causa ulcerações na pele ao redor dos lábios. Algumas pessoas apresentam essas ulcerações em outras partes do rosto, como em torno do nariz, por exemplo. No entanto, antes do aparecimento das feridas, a dermatologista explica que é preciso ficar atento a outros sintomas.

”Aparecem sintomas antes de aparecerem as bolhas. Há uma espécie de ardência no local, e depois de uns dias aparecem as bolhinhas (vesículas), que se rompem”, explica. Depois de rompidas as bolhas, o herpes se parece a um esfolado, com feridas abertas. “Após mais alguns dias, as feridinhas acabam secando”, completa Helena.

Todo o processo leva apenas alguns dias para ser finalizado. Após o aparecimento da ferida no local onde antes estava a bolha, normalmente a cicatrização ocorre em um ciclo de cinco dias, mais ou menos.

Quais as causas do herpes labial?

A causa é a infecção com o vírus desencadeador da doença. Qualquer pessoa que esteja infectada com o vírus está apta a transmiti-lo para outras pessoas, mas Helena ressalta que isso só acontece quando o herpes está exposto, ou seja, entre a fase de aparecimento das bolhas e a cicatrização. “É contagioso até secarem as feridas”, diz.

Como é feito o diagnóstico?

Se você desconfia que possa ter desenvolvido a doença, a recomendação é procurar imediatamente um dermatologista para avaliar o quadro. “O diagnóstico é feito pelo exame clínico [consulta] e, quando houver dúvidas, por um método laboratorial (tzanck)”, afirma a médica, “mas o dermatologista, vendo, já sabe [se é um caso de herpes ou não]”.

Tratamento

Embora não haja cura para a doença, alguns procedimentos ajudam a minimizar os incômodos causados por ela. “Não há cura, nem vacina. É bom tomar vitamina C diariamente, porque isso ajuda”, diz Helena, “o Aciclovir ajuda a diminuir o tempo [de permanência] das lesões, mas não ajuda na cura ou [no aumento da] imunidade”.

A indicação da vitamina C se deve ao fato de que o herpes normalmente aparece quando há queda na imunidade. De acordo com a dermatologista, o vírus pode se manifestar rara ou frequentemente, dependendo da saúde do indivíduo. “Pode haver várias crises durante o ano, ou apenas uma de vez em quando”, finaliza.

 

Fonte: Dicas de Mulher

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