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Elmano nega candidatura em Teresina e quer cumprir mandato no Senado

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O senador Elmano Férrer (PTB-PI), em entrevista no Jornal do Piauí desta sexta-feira (6), afirmou que pretende concluir os oito anos de mandato em Brasília (DF). Com as declarações, o parlamentar praticamente descartou se candidatar a prefeito nas eleições para prefeito de Teresina em 2016 . 

Férrer afirmou ter assumido compromisso, na última campanha eleitoral, para trabalhar pelos 224 municípios do Estado, e não só a capital. "Não só eu: o Wellington (Dias, governador), a Margarete (Coelho, vice). Muita gente assumiu o compromisso com o interior. Desde a questão da água, da saúde, da energia, da segurança. O povo nos deu. O mandato não é do Elmano, o mandato é do povo", afirmou. 

"Eu não posso, com um ano, dois anos, sair candidato a prefeito de Teresina. Eu quero trabalhar para o Estado", acrescentou. 

Instigado pelo apresentador Amadeu Campos, Elmano Férrer, ex-prefeito da capital, declarou que sua cota de trabalho com o teresinense "eu já cumpri e vou continuar cumprindo".

O senador afirmou ter recebido milhates de votos do interior para o mandato de oito anos, e abandonar esse cargo no meio do caminho não seria justo com os eleitores. "O povo é que vai me julgar. O que o povo vai dizer? Se eu fizer uma consulta, como é que o povo vai se manifestar?", indagou. 

Mais adiante, quando um telespectador afirmou que Elmano Férrer deveria ser governador, o parlamentar respondeu bem humorado: "eu quero é cumprir minha missão de senador". 

Mesmo com o discurso focado em permanecer no Senado, Elmano Férrer deu alfinetadas na gestão do atual prefeito e virtual adversário em uma disputa no próximo ano, Firmino Filho (PSDB). O senador afirmou ser preciso mais agilidade nas obras de revitalização da Vila da Paz, zona Sul. O parlamentar afirmou ter deixado recursos quando prefeito não só para esta obra, mas também para as galerias da zona Leste. 

"Veín Trabalhador"
Sobre a notícia de que um assessor teria sugerido o fim do uso do apelido "Veín Trabalhador" pelo parlamentar, Elmano Férrer declarou não ter como controlar o povo. 

"Se um assessor meu quiser tirar o nome que chamam no interior, a população, ele sozinho contra a maioria das pessoas que me tratam, dessa forma eu ficaria com o povo e ele iria para a rua. Não foi ele quem botou e nem fui eu. Nasceu em função do cumprimento de uma missão que é trabalhar pelo povo", disse. 

Elmano Férrer afirmou que o apelido é carinhoso e agradável. "Só o povo pode tirar", afirmou, narrando que chega às 8h30 no Senado e só deixa o local às 22h. "O veín não tá aposentado, tá é trabalhando". 

Fábio Lima
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