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Em entrevista a jornal, Eike Batista avisa: "Eu vou voltar"

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Em entrevista exclusiva ao jornal Valor Econômico, o empresário Eike Batista, que tinha planos de ser o mais rico do planeta, reconhece que cometeu erros, fala em mágoas e avisa que, em breve, estará de volta com novos negócios. Com um patrimônio avaliado em RS$ 34,5 bilhões, em março de 2012, ele diz ter hoje RS$ 1 bilhão negativo. "Provavelmente, hoje estou, em termos líquidos, com patrimônio negativo de US$ 1 bilhão. Mas existe a chance de eu recuperar valor porque esses projetos vão crescer. Teoricamente, estou no zero", afirmou ao jornal. 

Eike falou com a reportagem acompanhado de dois advogados que, segundo a publicação, o impediam a todo instante de fazer qualquer comentário sobre a ação judicial em que é réu, sob acusação de uso de informação privilegiada.

O empresário relembrou sua carreira e diz se arrepender de ter investido em petróleo depois de passar duas décadas garimpando ouro e minério de ferro, onde saiu com fortuna de R$ 1 bilhão.

O patrimônio do empresário começou a diminuir em 2012, conforme suas empresas passaram a falhar em cumprir com cronogramas e entregar resultados. Em 2013, a petroleira OGX, de Eike, anunciou que não seguiria adiante com a prospecção de petróleo na Bacia de Campos, aprofundando a crise. "Os negócios que eu fazia (no garimpo de ouro) eram para acabar em 15 anos, mas tem coisa rodando há 30 anos. Poxa, no petróleo eu estou errado?".

Ao longo da entrevista, segundo o jornal, quando falava dos piores momentos de seu império e da possível volta, Eike Batista repetia várias vezes a expressão "I´ll be back" (eu vou voltar), frase mundialmente famosa e associada ao ator Arnold Schwarzenegger, protagonista do filme O Exterminador do Furturo.

No entanto, o empresário não revela os novos negócios, mas assegura que, em breve, vai se associar "a investidores com dinheiro no bolso e que, em algum momento, também vai se livrar da interpelação judicial", assunto que não fala nem sob tortura, segundo o Valor. O único que abriu para a reportagem foi sobre um novo negócio de um medicamento comestível, sublingual, fabricado pela sul-coreana C.L Pharm que, segundo ele, entra mais rapidamente na corrente sanguínea. "É uma mistura de nanotecnologia com laser. Você bota embaixo da língua e em 20 segundos vem o efeito".

Fonte: Época

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