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Grupo entra em conflito com a PM em ato no Congresso

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Manifestantes em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, entraram em conflito com policiais militares no protesto contra o projeto de lei que amplia a terceirização, realizado pela CUT, MST, UNE e outras entidades, com apoio do PT, que acontece na tarde desta terça-feira (7). Sindicatos ligados à CUT e outras entidades fazem manifestações em 13 estados e no DF.

Segundo a PM, cerca de 2,5 mil pessoas participam do ato. De acordo com dirigentes da CUT, o protesto reúne 4 mil pessoas. A assessoria de imprensa da Câmara dos Deputados informou que ao todo quatro pessoas foram detidas e oito ficaram feridas. Entre os que se machucaram estão três manifestantes, um visitante, dois policiais militares e os deputados Vicentinho (PT-SP), atingido por spray de pimenta, e Lincoln Portela (PR-MG), que levou um soco de um dos manifestantes. A assessoria de imprensa da PM informou que uma pessoa foi detida e quatro ficaram feridas, todas policiais militares.

A PM informou que 200 policiais foram destacados para o local. O grupo também defende a Petrobras, a reforma política e o governo Dilma, mas ataca o ajuste fiscal.

A confusão teve início depois que manifestantes tentaram passar com o caminhão de som pela área que dá acesso à chapelaria do Congresso. Segundo a PM, eles foram impedidos de seguir pelo local porque bloqueariam a entrada.

Um dos atingidos pelo spray de pimenta foi o deputado federal Vicentinho (PT-SP), que foi fotografado chorando. Um manifestante se feriu durante o confronto. Ele foi visto sangrando na entrada da chapelaria.

Às 15h45, manifestantes e polícia pararam de avançar e mantinham distância. A PM fez uma barreira para impedir a aproximação dos participantes do ato na entrada do Congresso.
Durante o protesto, as lideranças da CUT pediram para que os participantes vaiassem o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o presidente do partido Solidariedade, Paulinho da Força (SD-SP).

Por volta das 16h20, o grupo começou a se dispersar. Segundo os manifestantes, eles farão vigília no anexo 2 da Câmara, onde vão acompanhar a votação.
O protesto acontece no dia em que está prevista a votação do projeto de lei 4.330 na Câmara dos Deputados. A proposta regulamenta contratos de terceirização no mercado de trabalho. Se aprovado, será encaminhado diretamente para votação no Senado.

O projeto tramita há 10 anos na Câmara e vem sendo discutido desde 2011 por deputados e representantes das centrais sindicais e dos sindicatos patronais. Ele prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade e não estabelece limites ao tipo de serviço que pode ser alvo de terceirização. Além disso, prevê a forma de contratação tanto para empresas privadas como públicas.

Outros estados
CUT, MST, UNE e outras entidades, com apoio do PT, promoveram atos pelo Brasil nesta terça, contra o projeto de lei que amplia a terceirização, a favor da Petrobras, da reforma política e do governo Dilma, e contra o ajuste fiscal. Os protestos ocorreram no DF e nos estados do AC, AL, AP, BA, CE, DF, MA, MG, PB, PE, RJ, RN, RS, SE e SP.

Em Minas Gerais, os manifestantes se reuniram na Praça Afonso Arinos. De acordo com o secretário de Comunicação da CUT no estado, Neemias Rodrigues, o protesto é contra o PL 4330, que trata da terceirização, o ajuste fiscal, a corrupção e a redução da maioridade penal. Os manifestantes defendem a Petrobras, a democratização dos meios de comunicação, a democracia e a reforma política.

O ato em São Paulo começou por volta das 12h em frente ao Hospital das Clínicas e seguiu para a Rua da Consolação, onde ocupou parcialmente a via até acabar, por volta das 13h. Também houve uma caminhada da Frente Democrática em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) no centro da cidade. O trânsito ficou lento na região, segundo a CET.

No Rio de Janeiro, trabalhadores da Petrobras e de empresas terceirizadas que prestam serviço para a empresa fizeram um ato em defesa dos direitos dos trabalhadores no Terminal Aquaviário, na Freguesia, na Ilha do Governador, e na Termoelétrica Barbosa Lima Sobrinho, em Seropédica, na Baixada Fluminense, na manhã desta terça.

O protesto no Centro de João Pessoa reuniu 200 pessoas, segundo a organização. A polícia não tem uma estimativa de público. O ato começou por volta das 8h com um café da manhã no Ponto de Cem Reis. Por volta das 10h, os manifestantes caminharam até a Superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego.

Em Alagoas, a manifestação começou às 8h30, em frente à Casa da Indústria, na Avenida Fernandes Lima, no bairro do Farol, em Maceió. O ato durou cerca de uma hora e meia. Segundo a organização, pouco mais de 10 pessoas participaram do ato, que não foi acompanhado pela polícia.

O protesto em Salvador reuniu, segundo a organização, 100 pessoas – 70, segundo a Polícia Militar. A concentração começou por volta das 7h em frente à Federação das Indústrias do Estado da Bahia. Às 9h20, os manifestantes saíram em caminhada pelas ruas da região.

O ato em Fortaleza teve a adesão de motoristas e cobradores de ônibus, que fecharam terminais. Outro grupo de trabalhadores protestou no aeroporto, sem afetar os voos, e houve ainda protesto na Praça do Ferreira, no Centro da capital cearense.

Em São Luís houve uma coletiva de imprensa na sede da CUT pela manhã. A representante da entidade Júlia Nogueira disse os motivos pelos quais a CUT é contra o projeto que regulariza a terceirização.

Os manifestantes se concentram no Parque 13 de Maio para o ato no Recife. A CUT-PE estimou 3 mil pessoas na passeata, que está prevista para começar às 17h, fazendo percurso pela Avenida Conde da Boa Vista, Ponte Duarte Coelho e Avenida Guararapes.

Em Natal, o ato foi realizado pelos servidores da saúde como parte de uma jornada nacional promovida pelo CSP-Conlutas e outras entidades. De acordo com o Sindsaúde/RN, o protesto é "contra os ataques aos direitos trabalhistas" e também marca o início da campanha salarial da categoria, "que exige condições de trabalho, reajuste e melhorias na saúde pública".

O protesto em Aracaju começou por volta das 15h na área dos mercados centrais e tinha previsão de seguir em passeata até o Calçadão de Laranjeiras. Cerca de 200 manifestantes participaram do ato, segundo a organização.

Pelo menos 30 pessoas participaram do ato pela manhã no Centro de Rio Branco, segundo a CUT no Acre. A Polícia Militar estima que participaram entre 20 e 30 pessoas.

Em Macapá, no Amapá, o ato contra o projeto que regulariza a terceirização ocorreu na Praça da Bandeira, no Centro, começando às 9h e encerrando por volta das 11h30.

Representantes de movimentos populares e centrais sindicais fizeram um protesto no salão de embarque do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Conforme a organização, eram 50 pessoas no local por volta das 10h.

Fonte: G1

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