Nos últimos dias tem se percebido um aumento na procura pelos hospitais de Teresina em razão de doenças infecciosas. Em entrevista ao Jornal do Piauí desta terça-feira (14), o Secretário Municipal de Saúde, Aderivaldo Andrade, afirmou que além do aumento dos casos de dengue e chikungunya, uma virose tem se espalhado pela capital, configurando uma epidemia.

Foto: Thiago Amaral/Cidade Verde

Aderivaldo Andrade, secretário municipal de saúde
 

"A cidade está doente. Todo mundo já teve ou conhece alguém que teve algum tipo de virose nos últimos 30 dias. Felizmente estamos conseguindo um atendimento razoável, já que a procura aumentou nos hospitais", disse o secretário.

De acordo om Aderivaldo Andrade, os hospitais de Teresina estão trabalhando muito acima da sua capacidade devido a epidemia de virose. "A zona mais bem servida de hospitais é a zona norte. E no hospital da Primavera há uma maior procura, porque ele também recebe pacientes da zona leste", explicou.

O que também contribui para a lotação nos hospitais da capital é a reforma do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), que teve 30% do espaço físico reduzido e 100% no Pronto Atendimento. A previsão de conclusão da obra é de seis meses.

UPA custaria caro para a Prefeitura
O secretário de Saúde também falou sobre o custeio mensal de R$ 1,5 milhão para o funcionamento da  Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Renascença, zona sudeste de Teresina. Segundo o gestor, é um custo muito alto para a Prefeitura. "Queremos que a manutenção da UPA conte com uma administração tripartite, ou seja, com participação do município, Estado e União", explicou Aderivaldo Andrade.

Ainda de acordo com o secretário, a Prefeitura já gasta 30% dos seus recursos com a Saúde. "O HUT representa 15% desse orçamento e os outros hospitais juntos dão os outros 15%", informou.

Lucas Marreiros (Especial para o Cidadeverde.com)
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