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Ciro é reeleito para o Diretório do PP e apoia a redução da maioridade penal

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O senador Ciro Nogueira foi reeleito à presidência do Diretório Nacional do PP em acirrada convenção que aprovou temas como a defesa da redução da maioridade penal e o fim das coligações proporcionais no projeto da reforma política.  A convenção que aconteceu em Brasília contou com a presença de lideranças do PP de todo o País.

Os progressistas, que lotaram o auditório, aprovaram, ainda, a agenda de trabalho que inclui temas como redução da maioridade penal, redução carga tributária, fim das coligações proporcionais e aumento da pena para crimes de corrupção. Os líderes garantiram que vão trabalhar pelo direito dos trabalhadores, defender medidas para volta do crescimento econômico, pacto federativo e fim da reeleição para cargos do Executivo.

 “Conclamo a todos do Partido Progressista a cerrarmos esforços para deslancharmos, juntos, uma agenda pelo Brasil real”, disse o presidente.
 
Ciro destacou também a força do partido em todo o país. “Somos quase 1,5 milhão de filiados e estamos organizados em todos os estados. Temos uma governadora, 6 vice-governadores, 466 prefeitos, 5 senadores, 40 deputados federais, 1 deputado distrital, 51 deputados estaduais e quase 5 mil vereadores. “Nós temos uma agenda que nos une e um norte que nos guia: o Brasil real, que seja capaz de criar melhores condições de vida para todos”, afirmou.


 
A vice-governadora do Piauí, Margarete Coelho (PP), o senador Elmano Férrer (PTB), o presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, Themístocles Sampaio (PMDB),  e o deputado estadual Júlio Arcoverde (PP) foram algumas das lideranças piauienses que marcaram presença na convenção. 

Progressistas do Sul ensaiaram lançar a candidatura da senadora Ana Amélia (RS), mas ela só tinha 10 votos. Os adversários de Ciro lembraram da operação lava jato, mas ele reagiu: 

"A resposta que tenho que dar é trabalhar. Estou confiante nas palavras do próprio procurador (procurador-geral da República, Rodrigo Janot) de que vai pagar quem for culpado, e do ministro Teori (Teori Zavascki, ministro do Supremo Tribunal Federal), de que quem é investigado não é culpado", afirmou Nogueira, que precisou aprovar uma alteração no estatuto do partido para permitir sua reeleição.

Alguns progressistas declararam apoio a Ciro Nogueira. "Esta crise paira não só sobre nosso partido. Essa crise é nacional", afirmou o deputado Waldir Maranhão (MA), 1º Vice-Presidente da Câmara dos Deputados. Segundo Maranhão, apesar dos "desencontros e desencantos", "mais do que juntos, estamos unidos". "Reintegra-se o meu integral apoio à sua presidência", disse Francisco Dornelles, presidente do PP-RJ que comandava o partido em 2010, ano em que, segundo as delações premiadas, foram recebidas doações ilegais.

Polêmica do evento

Famoso por suas peripécias verbais, o deputado federal do Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro quis criar polêmica durante a convenção e pediu a desfiliação do PP. Bolsonaro é o deputado mais votado do partido no Rio nas últimas eleições, com 464.572 votos. Ele batia de frente com Ciro pois queria a presidência do PP. 

No seu perfil na rede social, o senador se manifestou sobre a condução ao cargo: 

 

Flash Yala Sena
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