A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou na noite da quarta-feira (6) o vídeo de um motorista pedindo desculpas à corporação por ter xingado os inspetores ao passar em frente ao posto localizado na BR 343 na saída norte de Teresina. O jovem fez o vídeo enquanto dirigia em seu automóvel com vidros fechados. Após ter dirigido palavras de baixo calão aos policiais – que entretanto, não o escutaram – dirige-se à câmera e diz “não disse que ia mandar? Mandei. Fiz a minha parte”.
A filmagem se tornou um viral nas redes sociais.
Segundo a assessoria da PRF, o autor do vídeo se dirigiu por conta própria à sede da superintendência da Polícia Rodoviária em Teresina para se retratar. O motorista se identifica como Manoel Messias de Sousa Lima, ele pede desculpas e diz estar "imensamente arrependido" pelo que aconteceu.
A Polícia Rodoviária informou que ainda está analisando tanto o vídeo ofensivo quanto a retratação para verificar qual providência jurídica será tomada.
Veja o vídeo e a nota divulgada a seguir:
NOTA DE DESAGRAVO
A Polícia Rodoviária Federal no Piauí informa que na manhã de hoje (6), compareceu à sede da PRF em Teresina/PI o cidadão autor do vídeo difundido na rede mundial de computadores (internet), gravado em frente a Unidade Operacional da PRF (UOP-01) em Teresina/PI com o veículo em movimento, contendo expressões de baixo calão e ofensivas à honra dos policiais rodoviários federais.
Na oportunidade, o autor do vídeo se disse arrependido e protocolou requerimento de DESAGRAVO, além de requerer, pessoal e espontaneamente, a gravação de um novo vídeo de RETRATAÇÃO com pedidos de desculpas à PRF e aos policiais rodoviários federais.
Depois de obtida a gravação do vídeo de retratação, o interessado solicitou autorização para visitar a UOP-01 na BR-343, com a finalidade de fazer o PEDIDO DE DESCULPAS pessoalmente ao chefe da unidade e aos policiais presentes, o que foi feito em seguida.
Por fim, importa observar que o vídeo ofensivo e a retratação correspondente estão sob análise da área técnica da PRF, a qual, em breve, definirá o melhor encaminhamento jurídico a ser adotado para ao caso.
NUCOM/PRF/PI
Carlos Lustosa Filho
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