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Fábio Jr: "eu gostava de sofrer, mas tô aqui pra comemorar"

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Fábio Jr. é uma daquelas pessoas que parecem viver com o coração na boca. O cantor se emociona no palco, baba pelos filhos na televisão, não tem vergonha de tecer os melhores elogios à namorada e traduz nas letras de suas músicas o que já viveu. Hoje, o que não falta é inspiração. Depois de abandonar o júri do programa Superstar , a carreira acaba de ganhar um novo capítulo.

Dez anos depois do lançamento do último disco de inéditas, Fábio está de volta com 10 faixas novas e autorais, incluindo O Que Importa É A Gente Ser Feliz , o single que resume bem a fase que um dos maiores galãs da música brasileira tem passado. A década sem composições novas, no entanto, não significou uma hiato de trabalho. Nesse tempo, o cantor fez cinco discos reunindo seus sucessos e turnês longas. "Sou estradeiro", ele justifica.

"Foi um ano muito fértil pra compor. Eu tinha que pôr pra fora, falar. Acho que a primeira, Amém Amor , já escancara. 'Tô aqui pra contar minha história, falar sobre minhas cagadas e comemorar'", Fábio contou ao Terra sobre o novo trabalho, em entrevista em sua casa, em São Paulo.

Sorridente, ele falou com orgulho sobre os motivos de tanta comemoração. Além de estar visivelmente feliz com o namoro de três anos com a bancária Maria Fernanda Pascucci, Fábio parece também ter conquistado a paz como pai, depois de se reaproximar da filha e atriz Cléo Pires. O momento especial, como ele próprio define, foi até marcado por uma parceria musical com a Cléo, que se juntou ao pai para cantar Sempre Que Estamos Juntos , oitava música do novo disco.

Só a lembrança de entrar no estúdio com a filha arrepia o cantor. "Eu fiz essa música pra nós dois, depois do nosso encontro na Bahia. Foi muito lindo", recorda. Na ocasião, ele foi convidado por Cléo para interpretar o pai de sua personagem no filme Qualquer Gato Vira Lata 2 , e aproveitou a ocasião para colocar no papel a emoção do encontro.

Apesar de resistência inicial, a atriz topou gravar com Fábio e colocou seu coração nas palavras do pai. Afinal, a intensidade, assim como teimosia, como ele próprio observa, deve ter sido herança genética. "Eu sou muito intenso. Teve uma época que era uma coisa meio crônica, eu gostava de sofrer. Agora estou um pouco mais calmo. Tô melhorando", garante.


Fonte: Terra

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