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Empresas brasileiras têm maior risco de liquidez, diz Moody's

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O risco de liquidez (dinheiro disponível em caixa) aumentou no último ano para empresas brasileiras, exceto as do setor financeiro, embora os financiamentos devem permanecer adequados em meados de 2016, informou a agência Moody’s em relatório enviado ao mercado.

A deterioração da macroeconomia, os menores preços das commodities e o acesso mais restrito aos mercados de capitais contribuíram para o atraso na divulgação de balanços das empresas, concluiu a agência.

A Moody's também avaliou que "o ambiente macroeconômico no Brasil decaiu severamente desde 2014, com a aceleração da inflação e a taxa de desemprego ficando mais frágil". A agência lembrou, ainda, que o percentual de empresas brasileiras avaliadas com alta liquidez caiu de 32% para 19% entre 2013 e 2014.

Os setores de petróleo e gás, alimentos e agricultura representam juntos mais da metade da dívida que vence até meados de 2017, com a Petrobras respondendo por cerca de um terç9o da dívida corporativa com vencimento até a data e as empresas BRF, JBS e Marfrig respondendo pela maior parte da dívida do setor alimentício e de agricultura.

A agência destacou também que o real provavelmente continuará fraco frente ao dólar norte-americano pelo menos até o início de 2016, oferecendo uma vantagem competitiva a negócios que dependem das exportações.

"Mas o real fraco também força a Petrobras a gastar mais para importar petróleo necessário para produzir gasolina, diesel e outros combustíveis. Cerca de 60% da dívida das empresas brasileiras vem de linhas de crédito de bancos locais ou debêntures e o restante de mercados internacionais", disse a Moody's.

Fonte: G1

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