Cidadeverde.com

Policiais acionam TJ e deputados para intermediarem acordo com governo

Imprimir

Atualizada às 13h

Pela primeira vez todas as categorias de Segurança Pública e Corpo de Bombeiros se reuniram e realizaram uma assembleia na manhã desta segunda(18). Eles deliberaram que farão um ato público no dia 26 de maio, na Praça da Liberdade ao lado do Palácio de Karnak. 

A assembleia foi realizada na Associação dos Oficiais da PM (Amepi) e contou com a participação do Sinpolpi, Apocepi, Sinpoljuspi e todas as associações que representam a Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros (Abmepi). 

De acordo com o presidente da Abmepi, subtenente Francisco da Cruz, antes do ato público, os militares farão uma nova assembleia na praça e aguardarão as outras categorias. “Cada categoria vai fazer uma assembleia na mesma hora no dia 26 e depois vamos nos reunir em ato público na praça de Liberdade”, explicou. 

Eles buscam uma contra proposta para apresentar ao governo do estado, já que não querem aceitar o parcelamento do reajuste proposto. 

Ainda nesta segunda(18), os oficiais também irão se reunir com o Sindicato dos Delegados da Polícia Civil que também já deliberaram pela paralisação. A reunião acontece às 15 horas na Amepi.

Atualizada às 11h28

Líderes das associações que representam os policiais militares do Piauí protocolaram um pedido ao presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Raimundo Eufrásio, para intermediar negociação sobre o reajuste salarial. O pedido foi feito hoje (18) pelo vereador R. Silva, que representa o porta voz das entidades.

Desde a semana passada, cerca de 10 associações dos oficiais, sub tenentes e cabos e soldados tentam um acordo para o reajuste salarial dos policiais militares. No último sábado, o governo apresentou uma proposta de parcelar o reajuste – no valor de R$ 649,00 para soldados e R$ 1.868,00 para os coronéis - em duas vezes. 

Segundo o presidente da Associação dos Oficiais, Carlos Pinho, a categoria não ficou satisfeita com a proposta do governo. Ele disse que hoje por volta das 10h haverá uma reunião na Associação dos Oficiais, na avenida São Raimundo, no bairro Piçarra, zona sul de Teresina.

“Vamos avaliar a proposta do governo. Queremos também que o presidente do TJ participe da discussão já que ele assinou o compromisso do reajuste, junto com o presidente da Assembleia Legislativa”.

R. Silva informou que além do Tribunal de Justiça protocolou também pedido de audiência na Assembleia Legislativa e na Câmara Municipal. 
Contraproposta

Carlos Pinho disse que a categoria poderá fazer uma contraproposta para que o governo defina os reajustes dos próximos quatro anos e reveja o parcelamento. 

“Do jeito que está à categoria não aceita. Só um louco, um silvícola para aceitar. É desproposital”.

A categoria está cogitando fazer uma assembleia geral no dia 25 deste mês para avaliar a proposta do governo e definir ou não paralisação no Estado. 

 

Flash Yala Sena e Caroline Oliveira
[email protected]

 

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais