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Setre participa de plenária da Marcha das Margaridas e debate economia solidária

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A Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Setre) participou, através do seu diretor  da plenária do movimento Marcha das Margaridas. O encontro reuniu, na terça-feira (19), representantes de órgãos do governo e de sindicatos no auditório da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).

A plenária foi realizada com a finalidade de definir as reivindicações da 5ª edição da marcha, que acontecerá em agosto de 2015, além das ações permanentes para o movimento, que transcende a caminhada.

Na oportunidade, o diretor de Empreendedorismo, Associativismo e Cooperativismo da Setre, Laércio Maia, que representava o secretário Gessivaldo Isaías, destacou a importância de implementar a Economia Solidária na vida das mulheres que se mobilizam a favor da causa.

“A Economia Solidária é um negócio inclusivo, baseado no preço justo para quem produz e para quem compra. Hoje, o grande gargalo deste modelo de economia é a comercialização dos produtos e pode ofertar a essas mulheres a melhoria da sua renda e da qualidade de vida. Iremos incentivar e promover a Economia Solidária através de ações sempre aprovadas pelo Conselho Estadual”, explica Laércio Maia.

Para a Marcha das Margaridas, a Setre também propõe a criação do plano de qualificação profissional rural, que priorizará a inclusão de mulheres, jovens e assalariados rurais. “A idéia é promover, através das unidades móveis da Setre, capacitação nas áreas de construção civil, embelezamento e corte e costura para aqueles trabalhadores que necessitam de reciclagem e novos conhecimentos”, complementa o diretor.

Marcha das Margaridas

A Marcha das Margaridas é uma ação estratégica das mulheres do campo, da floresta e das águas que integra a agenda permanente do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) e de movimentos feministas do Brasil. Realizada desde o ano 2000, tem revelado grande capacidade de organização e mobilização, tornando-se amplamente reconhecida como a maior e mais efetiva ação das mulheres no Brasil. 

O movimento luta por um desenvolvimento sustentável, centrado na vida humana e no respeito ao meio ambiente, pela diversidade racial, étnica, geracional e cultural e pela autodeterminação dos povos. 

Da Redação.
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