Trabalho e Sucesso: Especialista fala sobre a vaidade no meio corporativo

Nesta segunda(1), no quadro Trabalho e Sucesso do Jornal do Piauí, a especialista em recursos humanos Ana Cristina Barros falou sobre Vaidade no trabalho, dando sequência aos pecados capitais no meio corporativo.

Segundo Ana Cristina, é natural que os profissionais necessitem de um reconhecimento pelas suas conquistas e realizações, porém quando isso é de forma exagerada acaba por se caracterizar como um dos grandes pecados da humanidade, a vaidade. "No ambiente de trabalho a vaidade pode trazer sérios prejuízos para a sua carreira profissional e para a empresa", disse.

A consultora disse ainda que muitos profissionais precisam da sensação de importância ou necessitam de uma valorização da sua profissão e o valor que o indíviduo dá ao seu trabalho necessita ser ratificado pelos outros. Mas Ana alerta que esse valor depende do olho de quem vê e é enfática em dizer que a vaidade é a busca pela satisfação do ego. "Em muitos casos a vaidade envolve disputa de poder, respeito, ambição e competência. Às vezes a necessidade de ser reconhecido profissionalmente se confunde com a vaidade, pois há um ponto comum que é chamar atenção dos outros", concluiu.

No quadro, a especialista em recursos humanos deu as seguintes hdicas para evitar a vaidade no ambiente de trabalho:

Controlar o excesso de competitividade;
Criar um ambiente de colaboração;
Estimule o trabalho em equipe;
Valorizar as diferenças;
Favoreça o profissionalismo.

Ainda durante sua participação no Jornal do Piauí, Ana Cristina Barros defniu vaidade uma auto admiração excessiva, desmedida, auto elogiosa, que não faz questão de ficar escondida.

Segundo ela, no ambiente profissional são aqueles que gostam de contar seus sucessos, suas ações, suas realizações, sempre utilizando muito a palavra eu, e pouco a palavra nós.

A especialista alertou que a auto confiança é fundamental para o sucesso de uma carreira profissional, porém enquanto esta se baseia em qualidades reais. "A vaidade se baseia em qualidades imaginadas e desconectadas com a realidade, tornando a pessoa fútil e vazia", destacou.

Ana ainda ressaltou que não devemos confunfir auto-estima com vaidade. Existe uma linha tênue entre vaidade e reconhecimento profissional. Quando não formos capazes de reconhecer nossos pontos fracos nos tornamos vaidosos. "Se sua consciência sabe que você trabalha bem. Qual a importância tem ouvir um elogio ou receber um troféu? Se um elogio vier ótimo, se não vier tudo bem", concluiu.