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População lota Hemopi e faz doação de plaquetas para garota de Castelo

  • hemopi-doacao-10.jpg Dona Maria de Fátima foi ao Hemopi na tarde desta segunda-feira
    Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
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  • hemopi-doacao-8.jpg Maria de Lourdes decidiu doar sangue
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  • hemopi-doacao.jpg Miss Piauí 2009, Vanessa Barros ajudou a lotar o Hemopi nesta segunda (1º)
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O vídeo gravado pelo diretor do HUT (Hospital de Urgência de Teresina) comoveu os internautas que estão procurando o Hemopi – na rua 1º de maio, Centro de Teresina – para doação de sangue. 

Na manhã desta segunda-feira (1º), o médico Gilberto Albuquerque, diretor do HUT, fez uma gravação pedindo a doação de plaquetas para uma das garotas violentada em Castelo do Piauí.

A gravação circula na rede social e levou várias pessoas ao Hemopi em solidariedade a garota de 17 anos que precisa de plaquetas após fazer cirurgia e passar mal. 

Um grande número de pessoas começou a se mobilizar para fazer doações. Na sala de espera do HEMOPI, estudantes, profissionais liberais, policiais e idosos aguardam para fazer a doação.

"Eu estava assistindo e vi que ela estava precisando. Achei que não vinha ninguém, mas quando cheguei aqui estava lotado", disse Maria de Fátima Santos, 60 anos, que viu na doação uma forma de prestar solidariedade a uma das vítimas da tragédia.

Alguns doadores tiveram conhecimento da necessidade da doação através das redes sociais, foi o caso da Miss Piauí 2009, Vanessa Barros. "Sou doadora há 10 anos de três em três meses estou aqui, mas hoje quando resolvi deixar os compromissos e vir doar pela solidariedade ao próximo. Estou muito triste com a barbaridade que aconteceu", lamentou a miss, que também é fisioterapeuta.

A auxiliar de panificação Maria de Lourdes Sousa, 24 anos, já estava agendada para doação de placas por aferes e disse que ficou muito feliz ao saber que iria ajudar uma das meninas. "Eu já tinha vindo agendar porque me sinto bem ajudando e quando cheguei aqui soube que uma delas estava precisando acho que a minha vai servir", afirmou a jovem que passou uma hora e meia na sala de doação para retirada somente das plaquetas.

O pedreiro Pedro Rodrigues Torres, 50 anos, estava em casa quando viu o vídeo na televisão e resolveu comparecer ao hemocentro. "Eu vim doar porque é revoltante o que aconteceu com essas meninas", afirmou o pedreiro revoltado com o ato de violência praticado contra as garotas.

Hemopi preparado para as doações
A gerente de captação, doação e interiorização do Hemopi, Veronesia Rosal, informou que o Hemopi está preparado para as doações de sangue. Ela nega que haja superlotação.

De acordo com a gerente, o Hemopi tem um protocolo para o atendimento às pessoas. Segundo ela, é preciso fazer um cadastro – quem é doador é mais rápido – depois é feito um teste de pré-triagem para saber se a pessoa pode doar e depois é verificado os sinais vitais como peso e temperatura.

“O Hemopi recebe em média 250 doações por dia e até o final da tarde já tinha 223 cadastros. Estamos preparados para as doações e as pessoas interessadas em fazer a doação precisam passar por um fluxo e ter paciência. Estamos preparados ”, disse Veronesia Rosal. 

Lucas Marreiros (Especial para o Cidadeverde.com)
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