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Lesões desmontam base de Dunga, e Willian é único “intocável” do meio

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Luiz Gustavo, Oscar e Willian formaram a estrutura de meio-campo da seleção brasileira no início do processo de reerguimento após o fracasso na Copa do Mundo. Os três foram titulares com Dunga em sete dos oito amistosos (incluindo o Superclássico das Américas) disputados desde então. Só não começaram diante do Chile, na última partida, quando o técnico aproveitou para fazer observações visando a Copa América. 

A necessidade de cirurgia no joelho direito e o corte de Luiz Gustavo foi o segundo duro golpe nesse suporte de Dunga. Ele já não havia convocado Oscar por conta de uma lesão na perna direita, atendendo a uma solicitação da comissão técnica do Chelsea. O outro jogador da equipe inglesa, Willian, torna-se o sobrevivente da base montada pelo treinador.

A outra vaga de meio-campo passou por várias mãos desde o início de seu trabalho. Ramires foi titular em dois jogos, Fernandinho e Elias em três cada um. Souza, do São Paulo, atuou na vaga de Luiz Gustavo na única partida em que ele não foi titular. Qualquer um deles tinha de se encaixar nessa estrutura que tinha o volante do Wolfsburg e a dupla do Chelsea.

As lesões representam a maior dificuldade de Dunga nessa sua volta à Seleção. Ele conseguiu imprimir rapidamente um estilo de jogo eficiente, que rendeu 100% de aproveitamento em oito partidas. O intuito era justamente formar uma base sólida para o momento da competição, disputada sob a pressão de ser a primeira depois do fatídico Mundial em casa.

Casemiro e Fernandinho disputam a vaga de Luiz Gustavo no time. Também titular no último amistoso diante do Chile, Douglas Costa é o favorito a jogar no lugar de Oscar, mas tem a concorrência de Philippe Coutinho e Everton Ribeiro. Elias, que começou o ano muito bem no Corinthians, tenta manter sua posição na Seleção depois de ver seu rendimento cair no clube.

O que era um universo de certezas se transformou em um intenso cenário de disputas justamente na véspera da Copa América. Certa mesmo só a presença de Willian, autor de dois gols e três assistências na atual “era Dunga”. As primeiras dúvidas serão esclarecidas no domingo, quando a Seleção enfrentará o México, no estádio do Palmeiras, em São Paulo.

Fonte: Globoesporte.com

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