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Delegadas ouvem vítima no HUT e mãe chora com quadro de filha

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Atualizada às 19h38

Uma das vítimas do crime bárbaro ocorrido em Castelo do Piauí, a 190 km de Teresina, no último dia 27, presta depoimento na tarde desta sexta-feira (5). As delegadas Tânia Miranda, titular do Núcleo Investigativo de Feminicídio do Piauí, e Anamelka Albuquerque Formiga, titular da Delegacia da Mulher da Zona Sudeste de Teresina, e Laércio Evangelista, de Castelo do Piauí, foram ao Hospital de Urgência de Teresina para ouvir o depoimento de duas adolescentes, mas só foram autorizados a conversarem com uma das jovens.

"Vamos ouvi-las formalmente para poder saber realmente se o que já foi materializado está em sintonia com o depoimento das meninas e ainda se elas reconhecem algum dos suspeitos", informou a delegada Tânia Miranda ao chegar ao hospital.

A titular do Núcleo Investigativo de Feminicídio informou que a conversa deve ser rápida. "Apenas duas das meninas estão em condição de falar, a terceira está em um hospital particular de Teresina e a quarta vítima está na UTI e ainda não está em condições de falar comigo", explicou a Tânia Miranda.

Após chegarem ao HUT, os delegados souberam que os médicos só autorizaram uma das vítimas a falar com os delegados, mediante autorização por escrito da família. A segunda vítima não teria condições porque estaria dizendo frases desconexas e não poderia depor agora. A mãe da menina que está no UTI apareceu no hospital e bastante balada com seu está de saúde teve que ser amparada por familiares.

De acordo com a delegada do Núcleo de Feminicídio, a vítima que está internada no hospital particular também não poderá ser ouvida nesta sexta-feira porque a polícia não obteve contato com seus familiares.

O presidente da Comissão de Apoio à Vítima de Violência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), João Washington Melo, afirmou que vai acompanhar o inquérito e o processo contra os suspeitos. "Nosso objetivo é que seja feita justiça e a sociedade não pode aceitar que a impunidade vença", ressaltou o advogado, que acompanhou o depoimento das vítimas na tarde de hoje.

Depoimento vai ajudar a polícia

Após ouvir o depoimento, o advogado disse que as informações ajudarão a polícia. "Foi muito bom e ajudará em muito no inquérito e na futura ação penal. A situação dela é a prova cabal de todas as atrocidades que elas sofreram", declarou ao deixar o hospital.

Flash de Maria Romero (Especial para o Cidadeverde.com)
Redação de Lucas Marreiros (Especial para o Cidadeverde.com)
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