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HUT nega morte cerebral da garota de Castelo e aguarda reação da paciente

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Atualizada às 16h40

A equipe médica do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) adiou a abertura do protocolo para a realização de mais exames que constatariam ou não a morte cerebral da jovem de 17 anos agredida em Castelo do Piauí que ainda está na Unidade de Terapia intensiva (UTI). 

Segundo a direção do hospital, a previsão é que esses exames começassem a ser realizados na tarde deste sábado(06), mas como o quadro clínico da paciente é instável, resolveram adiar e sem previsão para acontecer. A adolescente está hipotérmica e hipotensa, ou seja, com a temperatura e pressão baixas. Os médicos estão fazendo todos os procedimentos para tentar estabilizar e assim abrir o protocolo. 

Veja matéria completa - Atualizada às 10h20

O diretor do Hospital de Urgência de Teresina, Gilberto Albuquerque, informou na manhã deste sábado (6), que o prognóstico da jovem de 17 anos agredida na cidade de Castelo do Piauí e que está na UTI do HUT ainda é muito grave. Entretanto, o médico afirma que serão aguardadas mais seis horas antes de iniciar os exames que constatam a morte cerebral, pois ainda há possibilidade de que a adolescente reaja. 

Foto: Thiago Amaral/CidadeVerde.com

Albuquerque explica que o protocolo para declarar a morte cerebral não pôde ser iniciado porque a paciente ainda apresenta instabilidade. “Esperamos até às 10h para fazer uma reavaliação, mas ainda não foi possível. Ela se encontra muito instável. Enquanto ela estiver assim, não podemos abrir o protocolo”, informou. 

De acordo com o diretor, a paciente está há mais de 24h sem medicação e já deveria ter apresentado alguma reação. Apesar de reconhecer a gravidade da paciente, ele diz que é possível que a garota reaja. 

“Ela ainda não apresentou reação, o que é um prognóstico muito ruim, mas a gente ainda tem esperança que ela sobreviva. Enquanto o protocolo não for finalizado, a gente sempre tem esperança”, ressaltou. 

A jovem teve vários traumas por todo o corpo, passou por cirurgia para reconstrução da face e mais dois procedimentos cirúrgicos: uma traqueostomia e a toracotomia. Das quatro jovens violentadas e agredidas, ela é a paciente mais grave. 

Lucas Marreiros (Especial para o CidadeVerde.com)
Carlos Lustosa Filho
[email protected]

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