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Flamengo supera expulsão e arranca vitória contra Coritiba

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O Flamengo foi ao Couto Pereira, enfrentar um gramado recheado de areia e teve de lidar com uma expulsão duvidosa de Jonas ainda no primeiro tempo. Mas, valente, o time conseguiu arrancar a segunda vitória no Brasileiro, desta vez diante do Coritiba, por 1 a 0, gol de Eduardo da Silva.

Com o resultado, o time de Cristóvão Borges deixou a zona de rebaixamento, subiu três posições na tabela e chegou ao 14º lugar, com sete pontos. Já o Coritiba, que teve a reestreia de Ney Franco no comando técnico, agoniza na zona de rebaixamento, com apenas três pontos em seis jogos.

Na próxima rodada, o Coritiba terá o clássico contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada, no dia 21 de junho. Um dia antes, o Flamengo vai receber o Atlético-MG, no Maracanã.

O que mais chamava a atenção no início da partida era a incrível quantidade de areia no gramado do Couto Pereira. Parecia mais um espaço destinado à prática do beach soccer. Com isso, obviamente, a partida acabou extremamente prejudicada. Com o adendo de que a parte técnica dos times pouco ajudavam.

Com sete minutos, em bola lançada na área, Canteros tentou uma bicicleta, mas mandou por cima do gol. O Flamengo tinha mais posse de bola, mas tinha dificuldade na saída de bola com Márcio Araújo e Canteros, que erravam passes. Com 25 minutos, Fabrício, do Coritiba, deu uma entrada violenta em Jonas, do Flamengo. O volante rubro-negro teve de sair de campo para trocar o meião, com sangue. O volante do Coxa recebeu amarelo.

A partida seguiu sem grandes emoções, com demasia de erros individuais e irritação às torcidas. Não havia nenhuma indicação de que a partida teria um gol. Mas Eduardo da Silva, então, tirou um coelho da cartola. Na primeira vez que Luiz Antonio foi à linha de fundo, o cruzamento foi preciso. Eduardo mais ainda. Deu dois passos para trás, matou a marcação de Luccas Claro e, de cabeça, mandou com perfeição no ângulo esquerdo de Bruno, que ficou parado. Belo gol. Flamengo 1 a 0.

A partida parecia se oferecer mais ao time carioca com a superioridade numérica. Mas antes do fim do primeiro tempo um lance mudou o panorama. Jonas, que tinha cartão amarelo por reclamação, dividiu bola com Wellington Paulista. O árbitro Guilherme Ceretta não pestanejou: puxou o segundo amarelo e, em seguida, o cartão vermelho, em decisão exagerada. Com isso, o Coritiba, apesar do revés no placar, desceu sorrindo para o intervalo.

Na segunda etapa, o estreante Ney Franco recolocou Thiago Galhardo, destaque no time no Brasileiro e barrado inicialmente, na vaga de Fabrício, que já tinha cartão amarelo pela entrada em Jonas. Com a superioridade numérica, o Coritiba passou a pressionar o Flamengo com maior facilidade. Com cinco minutos Galhardo escapou pela ponta esquerda e cruzou para o meio da área. Mas ninguém apareceu para completar.

Cristóvão entendeu que deveria mudar. Primeiro, tirou Gabriel e colocou Paulinho em campo. Em seguida, arriscou tudo: sacou Eduardo da Silva e Everton para as entradas de Marcelo Cirino e Arthur Maia. Troca por maior fôlego e também para se agarrar no contra-ataque como tentativa de segurar o Coritiba.

Inicialmente, a tentativa de Cristóvão deu certo. Talvez, também, pela limitação técnica do Coritiba. Com receio de entregar o contra-ataque, o time da casa tentou trabalhar mais a bola, parando geralmente na marcação rubro-negra. Aos 24 minutos, Thiago Galhardo deu carrinho violento em Paulo Victor, fora da área. A arbitragem, apesar do clamor rubro-negro, advertiu o meia apenas com cartão amarelo.

O jogo era brigado, mas sem grandes chances. Aos 35 minutos, o Flamengo conseguiu um contra-ataque, com cruzamento de Paulinho para Cirino na entrada da área. O atacante furou a finalização, mas na sobra, Canteros dominou e foi derrubado. O próprio argentino cobrou para fora, perdendo grande chance.

O Coritiba tentava buscar o ataque com Negueba, ex-rubro-negro, mas que se enrolava em meio às próprias pernas e irritava a torcida na arquibancada na maioria das vezes. Aos 39 minutos, no entanto, o atacante fez boa jogada na entrada da área e bateu colocado, Paulo Victor espalmou e a zaga afastou. O Coritiba continuou pressionando até o fim, rondando a área rubro-negra, buscando tabelas e o gol de empate. O Flamengo se segurou como pôde. E pela segunda vez conseguiu ser feliz no Brasileiro. 


Fonte: ESPN

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