Cidadeverde.com

Moradores reclamam de paredões de som e cobram Delegacia do Silêncio

Imprimir


"Paredão de som" próximo ao Ibama: veículos são vistos com frequência e incomodam vizinhos

A disputa de paredões de som na avenida Homero Castelo Branco, nas proximidades do Ibama, Zona Leste de Teresina, tem causado incômodo aos moradores da região. A situação foi flagrada há menos de dez dias por um engenheiro, que não quis se identificar, e disse que apesar das inúmeras denúncias na Delegacia do Silêncio, a situação nunca foi resolvida.  

Ele contou ao Cidadeverde.com que a maior concentração de pessoas acontece em frente a um posto de combustíveis, por volta da meia-noite e dura em média até às 5h. "O barulho é ensurdecedor e às vezes chega a reunir nove paredões de som. A baderna começa às quintas-feiras e segue até aos domingos. Não temos mais sossego e nem como dormir. Só queremos que a lei seja cumprida", disse engenheiro. 

Nas imagens-registradas no último dia 13- é possível observar ainda a quantidade de carros estacionados nos dois lados da via, o que compromete o fluxo de carros na avenida. 

"No começo eram apenas dois ou três carros de som duelando, insistentemente, para ver quem possuía o som mais potente. As músicas são muito altas e intercaladas por sons de carros acelerando e dando cavalos-de-pau, além de sirenes dos carros de polícia, simulando uma intervenção policial. Ultimamente, o encontro tem tomado proporções de show, contando com pelo menos cinco carros de som e uma pequena multidão apreciando a exibição dos pancadões. Eles chegam a lotar os estacionamentos do Ibama e de um centro de lojas, o posto de combustíveis e até a avenida Homero Castelo Branco", desabafa o engenheiro.

Segundo ele, a situação vem ocorrendo há seis meses e já foi registrada na Delegacia do Silêncio. "Sempre ligamos para o 190 e, anteriormente, os policiais confirmavam que iriam averiguar a denúncia e agora dizem abertamente que não podem atender a ocorrência. Ligamos para o 197 e na última vez, ninguém atendeu o telefone, porque estavam em greve. Na semana passada fui até na delegacia e me disseram que existem várias denúncias sobre o mesmo caso e que, inclusive, iriam intimar o dono do posto. Porém, até agora nada foi feito", reitera o engenheiro.

No Jornal do Piauí desta terça-feira (23), o delegado Jetan Pinheiro, gerente de polícia especializada, explicou que o atendimento a ocorrências nas últimas semanas foi prejudicado em razão da greve dos policiais civis. 

Veja o vídeo:

Graciane Sousa
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais