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Secretaria pede arma de policiais das especializadas e provoca revolta na categoria

A Secretaria Estadual de Segurança Pública baixou portaria determinando que os policiais civis de Delegacias Especializadas que possuem duas armas devolvam uma delas. A decisão está revoltando os agentes. A medida atingirá os servidores lotados no Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) e das delegacias de Entorpecentes e Homicídios, além do Núcleo de Inteligência que, historicamente usam duas pistolas.

Os policiais alegam que esta decisão põe em risco sua vida. Eles possuem duas pistolas: uma de cano longo para operações de rua e uma de cano curto para segurança pessoal e investigações sigilosas com manuseio rápido e facilidade de ficar escondida. 

O delegado geral Riedel Batista explica que a decisão se faz necessária por conta da falta de armas na Secretaria de Segurança e explica que a medida atinge apenas os policiais que possuem duas pistolas.

“A obrigação do Estado é fornecer uma pistola para o policial. A polícia civil está sem arma e alguns policiais não têm arma. Queremos deixar claro que não estamos desarmando os policiais. Essa é uma decisão provisória. Estamos em processo de aquisição de 1.500 novas armas e munição. O problema é que este um processo demorado”, justificou. 

Segundo Riedel, a portaria vai atingir cerca de 45 policiais e, atualmente, 15 peritos estão trabalhando sem arma e em torno de cem policiais que entraram no ano passado estão atuando com revólver. 

 

Flash de Yala Sena
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