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Delegacia inicia campanha contra racismo e crimes de ódio em escola do Dirceu

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Equipes da delegacia de Proteção aos Direitos Humanos e de Repressão às Condutas Discriminatórias estão nesta terça-feira (1º) na escola Maria do Carmo Reverdosa da Cruz, no bairro Dirceu, zona Sudeste de Teresina, levando a campanha de combate ao racismo e crimes de ódio. 

O delegado Emir Maia convidou as entidades do movimento dos direitos humanos e do movimento negro no Piauí, além de vítimas do racismo. A campanha "Racismo: um crime que se sente na pele" está sendo iniciada na escola onde houve um registro de uma estudante que foi chamada de "negra imunda" durante aplicação de uma prova, em julho do ano passado, e que a delegacia está investigando. 

O delegado disse que a campanha faz parte do grupo de trabalho instituído pela segurança pública. "Aqui é o ponto de partida, estamos trabalhando com a população jovem, onde há afrodescendentes e onde houve um caso suspeito de racismo. Percebemos que têm crescido as denúncias, hoje a delegacia possui 29 casos de racismo e injuria racial que estão tramitando", disse.

A delegacia móvel acompanha a caravana e será levada a outros bairros e conta com uma equipe da delegacia, além de enfermeiros, técnicos de enfermagem e assistentes sociais. 

O delegado convidou uma travesti vítima de tentativa de homicídio no Centro de Teresina e uma outra vítima de racismo em uma academia da capital. 

Participam também a diretora de direitos humanos da Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Sasc), Conceição Silva, que disse que considera a proposta interessante por levar discussões para as escolas sobre o racismo e injuria racial. "Os alunos precisam estar inseridos nesta discussão. É uma proposta de descentralização do debate". 

A diretora da escola, Kátia Fernandes, disse que a escola atente hoje 680 alunos e que considera um caso isolado o que aconteceu na unidade. O caso envolve duas alunas maiores de idade, mães de família e que estudavam no Ensino de Jovens e Adultos (EJA). 

"É uma atitude louvável da delegacia que reforça nossas ações, já trabalhamos esse tema na escola, inclusive quanto à intolerância religiosa. Mas é preciso aprimorar a discussão e ter uma melhor estrutura". 

O antropólogo Arnaldo Eugênio também participa fazendo palestras. "A intolerância leva à violência e a violência gera uma guerra de todos contra todos, tornando a vida mais difícil". 

Participa do encontro também Lurdinha Nunes, do Conselho Nacional de Segurança Pública, ligado ao Ministério da Justiça. 

Yala Sena (Flash)
Maria Romero (Redação)

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