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Inter vence o Tigres, e fica a um empate de ir à final da Libertadores

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Não foi o placar dos sonhos do torcedor colorado que fez bonita festa antes de a bola rolar, por exemplo, com a já tradicional "Ruas de Fogo". Mas o Internacional venceu o Tigres, por 2 a 1, na noite desta quarta-feira, no Beira-Rio, pelo jogo de ida das semifinais da Copa Libertadores. 

Resultado que, agora, deixa o Colorado a um empate da final da competição. O jogo da volta, em Monterrey, será na próxima quarta. Triunfo por 1 a 0 garante o time mexicano na decisão. D'Alessandro e Valdívia marcaram para o Inter, com Ayala, que acabaria expulso, descontando.

Talvez nem o mais otimista dos colorados poderia almejar um início tão intenso do Internacional. A saída de bola foi colorada, um prenúncio de que apenas o Inter jogaria nos primeiros minutos em Porto Alegre. 

Marcando com eficiência e diante de um time nervoso e aceitando a pressão que lhe foi imposta, o Inter fez justiça a esse futebol apresentado logo aos quatro minutos, quando Arévalo Rios errou ao recuar, a bola desviu em Nilmar e se apresentou para D'Alessandro. O capitão colorado teve tempo para arquitetar a finalização que não erraria. Resultado: explosão no Beira-Rio.

Bastaram mais cinco minutos para que o envolvente Internacional ampliasse. Valdívia, atuando pela esquerda do ataque e chamando a responsabilidade, ficou com a bola, finalizou e Guzmán foi traído pelo desvio em Ayala. Colorado 2 a 0 com nove minutos. Goleada à vista com o decorrer dos minutos? Nada disso. 

O Tigres, até então acuado em seu campo e com muita dificuldade para transpor a primeira linha colorada foi, com o passar dos minutos, ganhando terreno. E não é que logo no primeiro ataque efetivo saiu o gol? Cruzamento de Sobis, justo ele, e cabeceio preciso de Ayala, aos 23.

O Tigres já merecia respeito pelo desempenho até as semifinais. Os reforços só qualificaram um time em que apenas um jogador destoou por completo: Gringo Torres, improvisado na lateral esquerda. Aquino e Gignac, que defendiam Rayo Vallecano e Olympique de Marselha, começaram a justificar o investimento feito pelo clube. Liso, Aquino deu trabalho pela esquerda. 

Gignac, por sua vez, só não deixou tudo igual aos 36, pois Alisson fez defesaça. Ele havia deixado Ernando na saudade e humilhado Alan Costa antes da finalização. A linha de defesa colorada deixou a desejar. Já ofensivamente, o Inter passou a não se encontrar.

O Inter tinha a missão de ampliar a vantagem construída no primeiro tempo para ir em boa situação para o México. Para isso, o time comandado por Enrique Carrera, auxiliar de Aguirre (que cumpre suspensão), precisava apresentar a intensidade vista no começo do jogo, o que não aconteceu na volta do intervalo. O Tigres até "colaborou" aos 11 minutos, quando Ayala fez nova falta para amarelo e, com justiça, deixou o jogo mais cedo. 

Ricardo Ferretti precisou recompor a defesa, sacando o apagado Damm, comprado por R$ 30 milhões, para a entrada do zagueiro Briseño. Já o Inter ganhou Sasha no lugar de Nilmar. A esperada pressão colorada não veio logo de imediato após ficar com um a mais em campo. Fruto da boa marcação do Tigres, que passou a sair apenas na "boa", já que o resultado não era uma tragédia. 

Os minutos finais foram de uma pressão do Inter sem a volúpia esperada. O desejado terceiro gol não veio. A vantagem é colorada, mas a vaga na final não está decidida.


Fonte: Lancenet

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