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Projetos para Wi-Fi gratuito em praças e locais públicos ganham espaço no Brasil

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Algumas das grandes cidades do Brasil agora também fazem parte da lista que oferecem Wi-Fi gratuito a sua população, junto com Londres, Nova York, Hong Kong, Paris, Macau, entre tantas outras. São Paulo, por exemplo, criou o projeto chamado de WIFI LIVRE SP, tem coordenação da Secretaria Municipal de Serviços com apoio técnico da PRODAM – Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo.

Os pontos de Wi-Fi disponíveis estão espalhados pelas principais praças da cidade e podem ser acessados por meio de tablets, smartphones, notebooks ou qualquer outro dispositivo. A conexão chega até 512 Kbps, garantindo qualidade e estabilidade ao usuário. O projeto já atende a todas as regiões da cidade, mas prevê que sejam instalados no total de 120 pontos, possibilitando que os moradores dos 96 distritos da capital tenham acesso a Internet de forma gratuita. 

A iniciativa de oferecer Wi-Fi público também chegou a instituições privadas. A empresa de telefonia, internet e televisão, NET, por exemplo, oferece o acesso a Internet para clientes e não clientes. Como o projeto WIFI LIVRE SP, as conexões chegam até 512 Kbps. Para os clientes, basta localizar a rede e inserir o mesmo login e senha utilizados para entrar no site da NET. Para não clientes, o acesso está disponível em salas de embarques e áreas de grande circulação de aeroportos mediante o preenchimento de dados na página de autenticação. 

Outras operadoras

Há outras fornecedoras com iniciativas parecidas, como a operada Claro. O Claro Wi-Fi Max permite a conexão de clientes dos planos pós-pago (a partir de 500 Mbytes), assinantes de banda larga (a partir de 2Gbytes) e adeptos do Claro Visitors (chip pré-pago para estrangeiros). São mais 720 mil pontos de acesso pelo Brasil.  

A TIM fornece Wi-Fi para todos os clientes pós-pago , são 800 pontos para se conectar em São Paulo divididos em 31 bairros. 

Na Vivo, o Wi-Fi é disponibilizado para assinantes da banda larga móvel ou fixa. São 80 pontos de acesso em São Paulo e 58 em outras cidades fora da capital.

Serviços pagos

Há 1 milhão de pontos de acesso do serviço Boingo em São Paulo. E para se conectar o plano mais simples sai no valor de US$ 8 por mês para até dois dispositivos. Já o serviço com o valor de US$ 10 por mês tem conexão de até 2.000 minutos e é limitado ao continente americano, permitindo a conexão de dois PCs ou dois dispositivos móveis simultaneamente. 

No Ipass é pago US$ 0,19 por minuto no Brasil (R$ 25 por hora) e tem 2,7 milhões de pontos de acesso em 120 países. Em São Paulo, os pontos estão em lojas do McDonald’s, Fran’s Café e aeroportos.

No Skype Wi-Fi são 2 milhões de pontos de acesso em São Paulo, geralmente encontrados em hotéis, os preços podem variar ente R$ 0,15 a R$ 1 por minuto.
 
Seja através de iniciativas públicas ou privadas, utilizar pontos de Wi-Fi públicos requer cuidados, já que em alguns casos essas conexões não utilizam escudos contra hackers. Redes abertas, ou seja, aquelas que não exigem senha, como a domésticas, também pode apresentar muitos perigos. A Kapersky documentou que no Brasil existem frequentes ataques voltados ao roteador doméstico baseados em tentativas de acessar a rede com senhas simples (“123123”, “admin”). Em ambos os casos, com a rede liberada, é possível que qualquer pessoa capte dados e informações confidenciais. 

Embora o perigo seja real, algumas atitudes simples podem evitar que problemas assim aconteçam:

• Não deixe que seu eletrônico se conecte automaticamente à rede Wi-Fi mais próxima. Verifique o nome da rede e conecte-se manualmente.

• Não acesse seu banco online ou sites que requerem informações confidenciais em um ponto de acesso público. Senhas e cadastros podem ficar expostos nesses casos.

• Para melhorar a segurança da rede pública, adicione uma camada de criptografia. Ative a opção "Sempre usar HTTPS" nos sites acessados com frequência ou que necessitam que você insira algum tipo de credencial.

 

 

Da Redação
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