Cidadeverde.com

F1: Felipe Massa clama por mudanças para ampliar segurança dos cockpits

Imprimir

Ao ver e rever o grave e bizarro acidente sofrido por Justin Wilson no último domingo (23), na parte final das 500 Milhas de Pocono pela Indy, passou um filme na cabeça de Felipe Massa.

Há seis anos, o brasileiro, hoje na Williams, vivenciou situação parecida no treino classificatório do GP da Hungria de 2009, quando foi acertado em cheio por uma mola que se soltou do carro de Rubens Barrichello. Felipe ficou internado vários dias, perdeu o restante daquela temporada, mas conseguiu sobreviver sem sequelas e retomou sua carreira com sucesso.

Massa se mostrou triste e chocado pelo desfecho trágico do acidente ocorrido com Wilson em Pocono. Na noite da última segunda-feira, a morte do britânico de 37 anos, que defendia a Andretti, foi confirmada, o que causou muita comoção no meio do esporte a motor. A morte precoce de Justin Wilson também provocou a retomada das discussões sobre uma maior proteção aos pilotos na única parte do corpo a qual eles ficam expostos: a cabeça.

Mesmo com o capacete, casos como o de Wilson, que foi atingido na cabeça, por uma peça do carro de Sage Karam, que bateu pouco antes, o aparato não conseguiu salvar a vida do piloto. Em outras tantas situações, o impacto de batidas semelhantes acabou por vitimar competidores, como o caso de Henry Surtees, na F2, atingido na cabeça por uma roda que se soltou de outro carro.

Por isso, Massa é mais um dentre os pilotos que defendem mudanças que possam oferecer uma maior proteção aos pilotos. “Fico muito triste por ter sido um acidente parecido com o que aconteceu comigo. Agradeço a Deus pela sorte que tive e de poder continuar [a competir]”, declarou Felipe em entrevista ao site ‘Motorsport.com’.

O brasileiro evitou falar de forma assertiva sobre uma possível adoção de cockpits cobertos, mas se colocou aberto para participar de discussões que proporcionem um aumento da segurança dos seus colegas de trabalho.

“Sou totalmente a favor de se trabalhar em mudanças para a segurança. Não sei se cockpit fechado é a solução, mas algo que possa ajudar na proteção dos pilotos. Fico à disposição para tentar ajudar nesse aspecto, porque a segurança sempre é fundamental em nosso esporte”, acrescentou.

A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) confirmou que fará testes, já a partir do mês que vem, com cockpits fechados. A informação foi confirmada pelo diretor-técnico da entidade, o britânico Charlie Whiting.


Fonte: msn

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais