O Piauí foi escolhido para sediar o projeto-piloto de teste rápido de imunocromatográfico, utilizado para diagnosticar a leishmaniose visceral canina, conhecido como calazar. Gregório da Silva Júnior, coordenador de Leishmanioses da Diretoria da Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde (Duvas), conta que o Estado foi escolhido por ser área endêmica para a doença.
Nesta quarta e quinta (02 e 03), representantes da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Lucas Edel Donato e de Andreza Pain, da equipe da Funede (Fundação Ezequiel Dias), de Minas Gerais, referência em controle da doença visitam Teresina para capacitar técnicos sobre a aplicabilidade do teste.
"Os técnicos no Piauí já conhecem um teste similar a este que está sendo apresentado durante o fórum. Agora serão repassadas as técnicas de aplicabilidade. Não é um novo teste, apenas uma técnica que será somada ao que já é feito no Estado. Após a vinda dos técnicos ao Piauí, eles irão elaborar um relatório e repassar metas a serem cumpridas", explica Gregório da Silva.
Ele explica ainda que em todo o Piauí existem cerca de 19 municípios prioritários com transmissão de intensa a moderada para o calazar.
No Estado, de janeiro a junho de 2015, foram notificados 80 casos de Leishmaniose Visceral Humana (LVH), com dois óbitos confirmados no município de Parnaíba. No mesmo período foram notificados 16 casos de Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), sem registro de óbito.
Graciane Sousa
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