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Hospital nega que bebê tenha morrido por erro médico ou alergia

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A direção do Hospital Regional de Campo Maior negou que o quadro clínico do bebê de um ano e sete meses que faleceu depois de tomar uma dose de dipirona no Hospital tenha representado uma reação alérgica. A direção também garantiu que não houve erro médico, uma vez que a família da criança declarou que acredita na possibilidade.

A menina identificada como Sara Valentina Alves Nascimento deu entrada na unidade de saúde por volta das 9h em estado febril. De acordo com depoimentos dos familiares, a morte aconteceu imediatamente após o uso da medicação prescrita pela médica de plantão.

No Jornal do Piauí desta quarta-feira, a gerente do Hospital, Jardene Ribeiro, garantiu que em momento algum foi feita uma prescrição incorreta de medicamento. “Ela não apresentou processo alérgico, nós não sabemos identificar o que aconteceu com a garota ainda, para isso estão sendo feitos exames, mas a reação não tinha característica de processo alérgico. Caso fosse alergia, ela deveria ter tido uma convulsão ou um choque anafilático e ela não teve. Ela teve uma parada cardiorrespiratória. Dois médicos e um cardiologista que estavam no hospital atenderam o bebê e após 48 minutos de intervenções não foi possível reverter o quadro”, falou.

Jardene esclareceu que foram feitas duas etapas de investigação junto a família e que todos informaram que a criança não tinha histórico de processo alérgico. “Então, o hospital também não entende que foi por falta de informações ou de erro de metodologia dos profissionais do Hospital”. 

A gerente falou que só depois que os exames forem feitos, o Hospital vai poder dar declarações sobre o que houve exatamente. O laudo apontando as razões da morte deve sair em 10 dias.

Lyza Freitas
[email protected]

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