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Falta de hidrante dificultou combate a incêndio em depósito

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Pela manhã desta sexta-feira (11), ainda havia fumaça e era perceptível o estrago causado pelo fogo no depósito localizado no parque industrial no bairro Saci, zona Sul de Teresina (PI). O incêndio teve início por volta de 16h, de ontem, e só foi contido durante a noite. No local, estavam armazenadas cerca de 5 mil mesas de sinuca e o prejuízo pode chegar a R$ 2,5 milhões. O Corpo de Bombeiros teve dificuldades para controlar as chamas e a falta de um hidrante fez com que o fogo se alastrasse rapidamente. 

De tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Cleber Soares, além da falta de estrutura, a demora para acionar a guarnição comprometeu o trabalho dos militares. 

"A natureza do próprio material fez com que o fogo se propagasse com rapidez. O incêndio teve grandes proporções porque os bombeiros não foram acionados assim que as chamas começaram. Se assim tivesse acontecido, a guarnição teria conseguido controlar as chamas e apagar o fogo, que não teria se propagada para a fábrica. O incêndio começou 16h e fomos acionados às 16h30", explica o Soares.

Em entrevista ao Notícia da Manhã, o tenente-coronel responsabilizou a Agespisa pela falta de hidrantes. Ele negou a existência de mangueiras furadas e disse que das três viaturas enviadas ao depósito, duas eram novas. 

"Com isso, temos que utilizar de outros meios para reabastecer as viaturas. Na ocorrência de ontem, entramos em contato com 25º BC e nos enviaram dois carros-pipas, cada um com 12 mil litros de água, e isso facilitou o nosso trabalho", disse. 

O tenente-coronel Kleber Soares orienta ainda que ao perceber um princípio de incêndio, a população acione rapidamente o Corpo de Bombeiros e não tente controlar as chamas. "Em muitas situações, as pessoas tentam apagar o fogo e depois que tá fora de controle é que acionam a guarnição", reitera. 

Empresa

Segundo Cláudio Rocha, proprietário da fábrica, o Exército e a Infraero foram acionados para ajudar no controle das chamas. Ao contrário do que os bombeiros informaram de que não havia hidrantes próximos ou com água, o Exército teria conseguido abastecer o caminhão. 

“De madrugada me falaram isso, que havia um hidrante a 15 minutos de distância, se tivessem ficado sabendo disso logo, o fogo não teria se espalhado como aconteceu. Agora é recomeçar. Perdemos praticamente tudo, mas isso poderia ter sido evitado”, lamenta. 

Cláudio disse ainda que os funcionários começaram a ligar para os Bombeiros poucos depois das 15 horas e o primeiro caminhão só chegou depois das 17 horas. Segundo ele, o fogo não foi controlado e as chamas só acabaram porque não havia mais material para queimar. 

 

 

Graciane Sousa
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Com informações Notícia da Manhã

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