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Presos queimam fardas em tentativa de rebelião na Casa de Custódia

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Agentes penitenciários abortaram uma tentativa de rebelião na tarde desta sexta-feira (11) na Casa de Custódia, zona Sul de Teresina. De acordo com Kleiton Holanda, vice-presidente do Sinpoljuspi, os presos usaram o novo fardamento recebido na manhã de hoje para fazer fogo e chegaram a arrancar tampas de concreto de fossas para usar os ferros como armas.

“Hoje de manhã eles receberam um fardamento do Estado que passarão a usar na Casa de Custódia e por volta das 13h eles tentaram fazer uma rebelião queimando esse fardamento. A situação só não foi mais crítica porque heroicamente os agentes entraram no pavilhão, mesmo sem armamento, e conseguiram conter a confusão sem que o movimento se alastrasse pelos outros pavilhões”, descreveu o vice-presidente.

A tentativa ocorreu no pavilhão D, que segundo Kleiton tem capacidade para abrigar 44 detentos e hoje soma 88. Ainda segundo o vice-presidente, por falta de mangueiras e hidrantes, o fogo teve que ser apagado com o uso de baldes pelos próprios agentes. “Por incrível que pareça lá ainda é o pavilhão com menos lotação em relação aos demais e a situação só tende a piorar porque a Central de Flagrantes já está lotada de presos que devem ser transferidos para o sistema na segunda-feira”, declarou Kleiton.

A Casa de Custódia de Teresina atualmente tem 877 presos, quando sua capacidade é de apenas 333. Segundo Kleiton, situações como a de hoje, tem preocupado os agentes, que ficam em situação vulnerável. “O trabalho dos agentes está muito complicado. Um simples movimento que os presos quiseram tocar fogo só não aconteceu porque os agentes heroicamente estavam próximos. Nem armamento eles usam nas unidades prisionais. Já estamos solicitando uma reunião com o secretário de Justiça que até agora não nos recebeu. O sindicato quer conversar para resolver os problemas, mas até agora não atenderam nossa solicitação. Se nenhuma medida for tomada, vamos nos reunir se fazemos uma paralisação, ou até mesmo uma greve por tempo indeterminado. A situação está crítica”, concluiu.

Rayldo Pereira
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