Eleita pela revista americana Town & Country 'uma das 50 garotas que vão restabelecer a fé no mundo' e pela francesa Madame Figaro 'a dona de um dos cinco Instagrams mais interessantes do planeta', Helena Bordon é a blogueira brasileira com maior visibilidade mundial.
Helena Bordon também foi eleita pela revista americana Town & Country 'uma das 50 garotas que vão restabelecer a fé no mundo' (Foto: Jacques Dequeker)
Há quatro anos frequentando todas as semanas de moda internacionais, ela teve, recentemente, seu rosto estampado no metrô de Londres e num arranha-céus de Kyoto, no Japão, em campanhas de marcas internacionais.
"Sempre que viajo, faço questão de usar peças de estilistas brasileiros. Lá fora uso muito Giuliana Romanno e Pedro Lourenço, todo mundo fica encantado e curioso, e descobre que o país tem uma moda interessante", diz ela. Em novembro Helena lança uma linha de óculos. "Não aguento mais comprar modelos caros e perder. Agora só uso os mais em conta, baratinhos mesmo. Mas tem que ter o mínimo de estilo".
Segundo sites de moda e imprensa especializada, ela é a brasileira de mais destaque no mundo das 'digital influencers', ou seja, categoria das blogueiras antes chamadas de it-girls, expressão geralmente detestada por elas. Além de manter o site que leva seu nome com dicas de moda, viagens e beleza, a jovem empresária costuma receber convites de marcas dos quatro cantos do globo para parcerias.
Caso da Bobstore, que a convidou para assinar uma coleção de 36 peças inspiradas na década de 70. "Eles me procuraram para criar um perfil mais jovem para a marca. Nunca desenhei uma coleção só por desenhar, presto atenção no caimento, tipo de tecido, em cada detalhe. Prefiro um custo mais alto e ter qualidade do que uma peça com péssimo caimento", diz a bela loura, que também dá expediente como modelo da campanha. "Queria ter 1.75 metros e 10 quilos a menos para ser modelo. Adoro posar, sair da minha zona de conforto e encarnar personagens diferentes", conta.
Quem acompanha Helena sabe que seus looks chamam atenção - constantemente ela costuma ser cercada por fotógrafos de street style que se acotovelam nas portas dos desfiles das semanas de moda de Paris - até no Instagram do jornal 'The New York Times' ela foi parar dia desses. Mas, quem acha que ela gasta fortunas com o visual, se engana.
"Acho incrível a democratização da moda (as tão difundidas fast fashion), mesmo porque vivemos numa crise e o dólar está impraticável. Hoje a gente pode abusar do hi-lo (abreviatura para a expressão 'high and low' ou 'alto e baixo', um conceito que mistura peças sofisticadas e outras mais básicas). Sempre gostei de fast fashion, ainda mais agora, com o euro e dólar desse jeito. Levo o possível de roupas para as viagens e tento gastar o mínimo", afirma Helena, que acaba de viajar para conferir as semanas de moda de Milão e Paris. Você repete roupa? "Muito. Tem várias coisas na mala que já usei na última temporada de moda. Você pode misturar, colocar a mesma calça com outra blusa, transformar um look. A moda é brincar e não podemos levar tão a sério".
Fonte: Época
