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Juíza se diz impotente sem políticas públicas para acolher crianças

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A juíza da 1ª Vara da Infância e Juventude, Maria Luiza Moura, se diz impotente  diante da falta de políticas públicas voltadas para o acolhimento de crianças em situação de vulnerabilidade. Segundo ela, fica cada vez mais dificil saber para onde encaminhar uma criança ou adolescente em situação de risco.

"É um desafio, porque a maioria é encaminhada para o abrigo em situação de vulnerabilidade social. A família não tem prego, envolvida com droga, sem moradia. O juiz não tendo os programas sociais para o encaminhamento fica dificil de recuperar essa criança e adolescente. Por isso que eu digo que o juiz se sente impotente", afirmou.

Paralelo a isso, o preconceito ainda é alto quando o assunto é adoção. As crianças preferidas são da cor branca ou parda.

"As crianças que são preferidas pelas pessoas que querem adotar são aquelas de zero a 2 anos de idade. Crianças brancas e meninas. Crianças maiores de 3 anos já começam a ter uma certa resistência. Quanto maior a faixa etária, maior a resistência das pessoas em adotar", explica Artemis Ferreira, Assistente Social.

No Brasil, a proporção de famílias que aceitavam apenas crianças brancas para adoção cair no Brasil de 39% para 29%. "As crianças em situação de acolhimento querem uma família. Elas querem a família delas", declarou.

Com informações da TV Cidade Verde
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