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Operador de Motolância diz que motoristas não respeitam veículos de urgência

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Usadas para agilizar o atendimento às vítimas de acidentes, as motolâncias também enfrentam dificuldades, assim como as ambulâncias, para chegar ao local das ocorrências. O operador de um dos dois veículos que existem no SAMU de Teresina coloca a culpa não nosso no trânsito caótico, mas nos motoristas que não facilitam.

“As pessoas não ajudam e não dão prioridade a veículos de emergência. Poucos fazem isso”, reclama José Viana - operador de motolância. 

Teresina possui apenas duas motolâncias, mas o baixo número está dentro do que preconiza o Ministério da Saúde, que é um veículo para cada 400 mil habitantes. O diretor clínico do SAMU explica a função da motolância.

“São usadas naquelas circunstâncias onde as ambulâncias estão distante do local da ocorrência. As motolâncias têm condição de fazer o primeiro atendimento”, avalia 
José Nivaldo, diretor clínico do Samu.

Os veículos possuem cilindro de oxigênio e até desfibrilador. “Basicamente ela leva todo o material que a gente trabalha na ambulância”, afirma Marcelo Benicio, diretor geral do Samu.

Teresina possui 12 ambulâncias do Samu, sendo 9 de atendimento básico e 3 avançado além de dois veículos de apoio e as duas motolâncias. “Nem todas as ocorrências a gente encaminha. Priorizamos naquela que realmente tem a necessidade de agilizar”, finaliza o diretor.

Hérlon Moraes
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Tags: motolância