Vítimas da travesti presa no início do mês de outubro estão procurando a Delegacia de Direitos Humanos e de Repressão a Condutas Discriminatórias para fazer novas denúncias contra ela. Brenda Vitória foi presa no dia 08 de outubro suspeita de tentativa de homicídio, extorsão e ameaça. A denúncia é que a travesti estaria cobrando pedágio de R$ 100 a R$ 500 para autorizar programas em pontos de prostituição no Centro de Teresina. 

Uma das vítimas, Dérica Cavalote foi à delegacia e disse que a população LGBT Transexuais e Travestis estão assustadas com a possibilidade dela sair da prisão. Há três meses, Dérica foi esfaqueada no peito e levou onze pontos. 

“Tudo tramado. Houve uma discussão, ela tentou me matar, me esfaqueando. O corte ficou tão profundo que dava para colocar uma mão humana. Além da prisão, vou pedir uma indenização e vou lutar na Justiça para que ela continue presa”, afirmou Dérica. 

A travesti Bárbara, 33 anos, também foi procurar o delegado Emir Maia para avisar que foi procurada por uma das vítimas de Brenda. “Ele chegou me ameaçando com um taco de beisebol que foi roubado pela Brenda e queria que eu desse conta dela. Mas, eu não sei nada dela. O que sei é que ela está barbarizando a (rua) 24 de Janeiro e querendo ser a cafetina da área e nós não aceitamos”, declara.

O delegado titular da especializada, Emir Maia, disse que vai responder por outros inquéritos devido às denúncias que estão chegando à delegacia. “Cada denúncia vai abrir um inquérito para que ela seja mantida presa”, revela o delegado. 

 

Flash de Yala Sena
Redação Caroline Oliveira
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