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Pai denuncia escola por discriminação contra o filho autista em Teresina

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A Delegacia de Direitos Humanos e Repressão as Condutas Discriminatórias abriu nesta terça-feira (27) inquérito policial para apurar denúncia de discriminação a um garoto autista. O pai, que é pedagogo, acionou o Ministério Público - Promotoria de Direitos da Pessoa com Deficiência -denunciando que uma escola particular de Teresina estaria discriminando o filho de 11 anos.

Fotos: Thiago Amaral

Segundo Parsifal Barcelar, pai do garoto, a escola Risonha, localizada no bairro Piçarra, fez discriminações contra a criança por parte da diretoria e dos professores. Ele disse que chegou ao ponto de passar 15 dias frequentando a escola para tentar identificar qual o problema do filho dentro da sala de aula. 

"Os professores não sabem lidar com crianças autistas. A minha mulher presenciou a turma dizendo que ainda bem que meu filho iria sair da escola. Mexeu com meu filho, mexeu comigo. Por isso acionei o MP, pois tinha chegado ao cúmulo", declarou. 

Ele disse ainda que o filho não faz nenhum relato de agressão e não conta nada do que acontece na escola. 

O delegado Emir Maia disse que recebeu o processo do MP e que a atitude da escola fere o estatuto da pessoa com deficiencia, no artigo 88. O texto diz que "É crime particar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência". O delito pode gerar pena de um a três anos de prisão e multa. 

O delegado disse que abriu inquérito, irá ouvir a diretora da escola, paius de alunos e professores.

"Vejo que é uma negligência dos professores que têm o dever de zelar e ficar atentos aos alunos", disse. 

O Cidadeverde.com tentou contato com a escola por meio do telefone disponível na internet, (86) 3223-1270, mas ninguém atendeu as ligações. 

 

Yala Sena (Flash)
Maria Romero (Redação)
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