José Maria Marin, 83 anos, fez acordo com a Justiça e aceitou ser extraditado para os Estados Unidos. O ex-presidente da CBF é o único membro do Comitê Executivo da Fifa que ainda está preso na Suíça desde 27 de maio.

A decisão foi confirmada pelo site da Justiça Federal Suíça que aprovou a extradição em um processo simplificado. Porém, nenhuma informação sobre local e horário da entrega de Marin será revelada por motivos de segurança. O Departamento Federal de Justiça garantiu que, conforme a lei suíça dita, as autoridades do país terão um prazo de dez dias para entregar José Maria Marin à Justiça norte-americana.

Marin foi preso em Zurique com outros seis dirigentes ligados à Fifa e era o único que ainda não tinha uma posição da FOJ divulgada. Além dele, somente Jeffrey Webb, ex-presidente da Concacaf e vice-presidente da Fifa havia aceitado a extradição. A Suíça entregou Webb para os Estados Unidos no dia 15 de julho. Em solo americano, ele fez um acordo de US$ 10 milhões para responder à primeira fase do processo em liberdade, mas sob supervisão constante do FBI.

O comunicado da Justiça Suíça informa que José Maria Marin é acusado de receber propinas milionárias de empresas de marketing esportivo. Ele supostamente dividiu essas propinas com outuros dirigentes. O texto da FOJ diz ainda que suas ações teria resultado em fundos sendo desviados de duas confederações continentais da Fifa, bem como da CBF.

Em um primeiro momento, Marin se opôs ao processo de extradição, mas acabou concordando nesta quinta-feira (28). Os outros dirigentes presos na Suíça eram Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Eugenio Figueredo e Rafael Esquivel.

Fonte: Yahoo