O presidente em exercício do River Atlético Clube, Júlio Arcoverde, anunciou nesta segunda-feira (2) que não haverá venda de ingressos no estádio Albertão no dia do jogo com o Botafogo-SP, que deve ocorrer nos dias 14 ou 15 de novembro, pela final da Série D do Campeonato Brasileiro. Só será feita a venda antecipada, prevista para começar com mais de uma semana de antecedência.
"Em uma reunião hoje decidimos que não vamos mais vender ingresso no dia do jogo. A fila da porta, aquela confusão da compra é que faz ter evasão (de renda) no estádio. Nós percebemos que os mal intencionados se aproveitam daquilo", disse o dirigente no Jornal do Piauí, da TV Cidade Verde. Ele lembra que o público tem deixado para adquirir os bilhetes somente na hora da partida, o que tem tumultuado as bilheterias.
A previsão é de que os ingressos comecem a ser vendidos nesta quinta-feira (5) e exclusivamente em uma rede de farmácias. A venda deve ocorrer até o dia anterior ao jogo final.
As gerais, atrás dos gols, deverão ser abertas para a final. A organização do jogo irá providenciar uma revisão elétrica nos setores e a contratação de banheiros químicos.
Júlio Arcoverde também falou sobre a ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que pode penalizar o River com multa ou até perda do mando de campo. Ele afirmou que um advogado no Rio de Janeiro foi contratado para cuidar do caso e não acredita que a punição, pelo laser e objetos atirados no gramado nas quartas-de-final com o Lajeadense (RS), não deve impedir a final em Teresina.
"Posso tranquilizar a torcida. No que depender das providências, já foram todas tomadas", ressaltou. Júlio Arcoverde evita falar na possibilidade de não ter a final em Teresina, uma vez que falta estádio no Piauí que comporte o público esperado para a decisão. O dirigente ainda apelou que torcedores não atirem mais objetos no gramado.
Fábio Lima
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